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"Há hoje dois países: Um a tentar recuperar e o velho país da direita”

À margem do comício de apoio a Ricardo Robles, do Bloco de Esquerda, Catarina Martins defende que, nas autárquicas, "o Bloco será a força desbloqueadora de novas soluções para o que ainda falta fazer”.

"Há hoje dois países: Um a tentar recuperar e o velho país da direita”
Notícias ao Minuto

21:54 - 28/09/17 por Notícias Ao Minuto

Política Catarina Martins

As eleições autárquicas estão à porta e, por isso, Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda, marcou presença no comício de apoio a Ricardo Robles, candidato à presidência da Câmara Municipal de Lisboa.

Na antena da RTP, a líder partidária revela que aguarda “serenamente” pelos resultados de dia 1 de outubro. “Apelamos que as pessoas votem e que pensem em quem confiam. Se nas legislativas houve uma mudança foi devido ao facto de o Bloco de Esquerda ter ganho mais força, o que permitiu outros diálogo e convergências. O reforço do Bloco fez bem a novos compromissos e ao quadro político. Mas ainda há muito para fazer. De certeza que o Bloco, nas autárquicas, será a força desbloqueadora de novas soluções para o que ainda falta fazer”, revela a deputada.

Questionada sobre o impacto que o resultado das próximas eleições autárquicas poderá ter nos próximos dois anos de governação, Catarina Martins mostra-se confiante, defendendo que “no dia seguinte trabalharemos em função dos resultados. O que é importante é que as pessoas votem em consciência e pensem qual a força política que consideram que irá lutar pelos seus direitos. O Bloco de Esquerda tem feito um caminho assinalável. Há hoje muito mais gente do Bloco a nível local e essa solidez só pode trazer melhorias ao país. Seria importante que nas autárquicas tivéssemos menos maiorias absolutas, mais força do Bloco de Esquerda e mais soluções para haver transparência no poder local”.

Hoje, o Conselho de Finanças Públicas (CFP), através da presidente Teodora Cardoso, reviu as metas para a economia nacional, considerando que não há margem para diminuir impostos. Perante este cenário, a coordenadora do Bloco de Esquerda recebe “com toda a simpatia opiniões diferentes” e considera que o CFP “tem errado previsão após previsão e tem apoiado as decisões erradas que se tomaram no país. Por isso, há hoje dois países: um a tentar recuperar e o velho país da direita”.

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