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Assunção Cristas afirma que o "tormento" na saúde é o dos utentes

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, defendeu hoje em Alvaiázere que existe um "tormento" no setor da saúde, mas que é sentido pelos utentes.

Assunção Cristas afirma que o "tormento" na saúde é o dos utentes
Notícias ao Minuto

23:53 - 27/09/17 por Lusa

Política CDS

Num jantar da candidatura de Nelson Paulino Silva à Câmara de Alvaiázere, Assunção Cristas recordou as palavras do secretário de Estado da Saúde Manuel Delgado, que admitiu hoje ser "um tormento" governar nas atuais circunstâncias, em que os vários profissionais da área têm apresentado reivindicações e protestos.

"Não sei se o primeiro-ministro já o chamou, se já lhe deu de novo a cartilha ou se já lhe explicou que para o Governo é tudo uma realidade cor-de-rosa e não há tormentos. Só há um país que está a progredir e que tudo corre bem. Ou se esse secretário de Estado tem ouvido o que é o tormento dos doentes, quando têm as cirurgias adiadas - e o Nelson [candidato à Câmara de Alvaiázere] sabe bem do que estou a falar - ou quando tem as consultas atrasadas", sustentou a presidente do CDS-PP.

Assunção Cristas referiu ainda "as dívidas hospitalares que crescem", acrescentando que "neste mês que passou cresceram ainda mais do que tem vindo a ser hábito".

"Quando há estas dívidas e há uma cirurgia para fazer e há material cirúrgico que é preciso chegar, o que a empresa fornecedora diz é que enquanto não pagarem a fatura pendente não enviam o material de que precisam. E o que é que acontece à cirurgia? É adiada", argumentou.

Para Assunção Cristas, "estes adiamentos sucessivos", assim como as reivindicações, tornam de facto o setor da saúde "num tormento, mas um tormento para os utentes, um tormento para os doentes e um tormento para tantos e tantos profissionais dedicados que esperam e desesperam pelo cumprimento de expectativas por parte do governo".

Por isso, a líder do partido considerou que "estas são eleições importantes, porque há matérias que, ou se resolvem a nível local, da junta da freguesia e do município ou não se resolvem de todo".

"Não basta trabalhar no parlamento nem no Governo, quando temos oportunidade, é preciso trabalhar na junta e na câmara", concluiu.

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