Operação Marquês: "Vai haver acusação. É preciso que comece o julgamento"
Francisco Louçã comentou no habitual espaço de comentário na SIC Notícias a decisão do adiamento do processo Operação Marquês.
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Política Francisco Louçã
"Era muito evidente que a Procuradora ia aceitar o adiamento", começa por dizer Francisco Louçã. Considera, no entanto, que "as circunstâncias em que o fez são estranhas".
Para Francisco Louçã, o prolongamento do processo - é o sexto adiamento - é já "excessivo" e cria uma "grande preocupação" e "interrogação" quanto ao seu fim.
No entanto, ressalva, que a Procuradora "não tinha outra hipótese se não dar os meios para completar uma acusação que não poderia ficar incompleta".
Na sua opinião, a estratégia da acusação fica "um pouco fragilizada por esta intervenção da procuradora". Louçã acredita que vai mesmo haver acusação, sendo agora um imperativo que comece o procedimento do julgamento.
"Até para acabar com esta coisa de um interrogatório num dia, e passados três dias estar publicado num determinado jornal. Isso não faz nenhum sentido e degrada a Justiça e permite a manipulação de informações", sustenta, admitindo tratar-se de um caso complexo.
Em todo o caso, e apesar de quatro anos "já ser grave", no entender de Louçã "não há fundamento para anular o processo". "Ou seja, tem que se chegar à próxima fase e iniciar o procedimento do julgamento. Temos que sair desta incerteza que prejudica a Justiça", conclui.
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