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Portas "deu um murro, mas não partiu a mesa"

O antigo líder do PSD, Marques Mendes, disse no sábado que o ministro dos Negócios Estrangeiros “deu um murro, mas não partiu a mesa". O comentador social-democrata afirmava assim, na SIC, o clima de crispação que pautou o Conselho de Ministros de sexta-feira, no qual Paulo Portas se terá manifestado contra os cortes nas pensões mais baixas.

Portas "deu um murro, mas não partiu a mesa"
Notícias ao Minuto

09:45 - 28/04/13 por Notícias Ao Minuto

Política Maques Mendes

Marques Mendes sublinhou que o Conselho de Ministros extraordinário sobre o corte na despesa ficou marcado por divisões e que o ministro Paulo Portas foi um dos maiores críticos de Gaspar. “Paulo Portas deu um murro, mas não partiu a mesa”, afirmou o comentador social-democrata na SIC.

Na opinião do antigo líder do PSD, o ministro dos Negócios Estrangeiros terá dito: “’Não, este plano não pode ser’. Mas não disse vamos romper com isto”. E para Marques Mendes essa atitude de Portas foi “construtiva”.

O comentador considera que Passos e Gaspar têm de gerir o corte de quatro mil milhões “com cuidado”, porque este dossier pode levar “a uma ruptura e à queda do Governo”. Marques Mendes acredita que o ministro das Finanças “quer cortar nas áreas sociais” e que Portas e outros ministros preferem o corte em “medidas que sejam menos recessivas”.

Sobre os swap, Marques Mendes lembra que “esta situação é muito séria e delicada”, mas adianta que “a procissão ainda vai no adro”. Apesar disso, elogia o Executivo pela investigação, ainda que deixe no ar a seguinte pergunta: ” “Relativamente a gestores, vamos ficar pela saída dos ex-gestores do Governo?”.

O antigo presidente ‘laranja’ rejeita as críticas ao discurso do chefe de Estado, Cavaco Silva, considerando que “não têm razão de ser”. Para Marques Mendes as palavras do Presidente foram mesmo “um recado à coligação”.

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