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Demissão do Governo "seria uma tragédia"

O fundador do PSD, Francisco Pinto Balsemão, defendeu, em entrevista ao programa ‘Gente que Conta’ do Diário de Notícias e da TSF, que “seria uma verdadeira tragédia” se o País tivesse de lidar com uma campanha eleitoral, devido a uma dissolução do Parlamento pelo Presidente da República.

Demissão do Governo "seria uma tragédia"
Notícias ao Minuto

11:08 - 06/01/13 por Notícias Ao Minuto

Política Balsemão

Para o também conselheiro de Estado, Pinto Balsemão, a dissolução do Parlamento ou a demissão do Governo “seria uma verdadeira tragédia”.

Pinto Balsemão afirmou que é preciso um Governo e, como diz não ver alternativa, considera que “a pior coisa que podia acontecer agora era uma campanha eleitoral”.

Em declarações ao programa ‘Gente que Conta’ do Diário de Notícias e da TSF, o antigo primeiro-ministro viu na mensagem de Ano Novo do Presidente da República, Cavaco Silva, vários avisos sobre a “navegação” do País. “Um dele foi ao Governo, mas não foi só, foi ao PS, aos outros partidos e à coligação que não é a mesma coisa que ao Governo”, sublinhou.

Na opinião de Pinto Balsemão, há um problema de comunicação no Governo e isso prejudica a sua política. “Há membros do governo, incluindo o primeiro-ministro, que falam demais. O facto de o primeiro-ministro falar tanto significa que a política de comunicação não existe como devia existir”, afirmou.

Sobre a Constituição, o fundador do semanário Expresso, que celebra agora 40 anos, considera que está “um bocado arcaica em relação ao tempo em que foi aprovada”. No entanto, Pinto Balsemão defende que não é por causa da Lei Fundamental “que as coisas não são resolvidas”.

O conselheiro de Estado revelou também que a melhor solução seria um “pacto de regime”, algo pelo qual se tem “batido por isso há anos sem êxito”. E acrescenta: “os principais partidos, todos aqueles que quisessem aderir, se comprometiam a, em matéria de Justiça, Educação, Saúde, Administração central e local e noutras matérias, a cumprir um calendário que excedesse a legislatura. E que quem estivesse no Governo cumpriria esse pacto”.

O fundador dos sociais-democratas afirmou mesmo que Cavaco poderia “promover, fiscalizar e impulsionar” esse tipo de governação.

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