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"Não somos portugueses de segunda". PS/Madeira pede eleições antecipadas

Paulo Cafôfo vê nas novas eleições a "única forma de devolver a confiança aos madeirenses nas instituições democráticas e num novo Governo que possa ser eleito".

"Não somos portugueses de segunda". PS/Madeira pede eleições antecipadas
Notícias ao Minuto

12:19 - 27/01/24 por Notícias ao Minuto com Lusa

Política PS/Madeira

O líder do Partido Socialista (PS)/Madeira, Paulo Cafôfo, afirmou, este sábado, que a marcação de eleições antecipadas é a "melhor forma" de resolver a situação da Madeira, após a "demissão do presidente do Governo [regional] e o facto de um Governo inteiro estar sob suspeitas". Cafôfo referiu que os madeirenses não são "portugueses de segunda". 

"Fiz um apelo, um desafio em jeito de apelo, ao senhor Presidente da República, para que não espere mais, que anuncie de imediato que irá convocar eleições", referiu.

Paulo Cafôfo vê nas eleições antecipadas a "única forma de devolver a confiança aos madeirenses nas instituições democráticas e num novo Governo que possa ser eleito". 

O responsável socialista madeirense falava na conferência de imprensa para apresentação da candidatura do PS pelo círculo da Madeira às eleições antecipadas de 10 de março, que encabeça.

O líder do PS/Madeira salientou também que "todo o Governo tem de ser substituído". 

Paulo Cafôfo considerou ainda que Marcelo Rebelo de Sousa deveria agir em conformidade com aquilo que decidiu quando o primeiro-ministro, António Costa, se demitiu. "Não somos portugueses de segunda", realçou, pedido que "haja uma coerência" e que "não pode ter dois pesos e duas medidas".

"O PS exige que o povo seja soberano e os madeirenses devem escolher o próximo Governo [regional]. Nem que isso coloque o destino da região em banho-maria" e afete a discussão do Orçamento Regional agendado para começar a 06 de fevereiro.

Paulo Cafôfo acrescentou que "o presidente do Governo Regional tem de ser escolhido pelos madeirenses. Não pode ser escolhido por alguns militantes do PSD" da Madeira.

aulo Cafôfo criticou a deputada do PAN, Mónica Freitas, por manter o acordo de incidência parlamentar, considerando que o partido não está preocupado com a estabilidade e em travar o avanço da extrema-direita, mas "não quer é que haja eleições porque sabe que sairá da Assembleia Legislativa da Madeira".

Paulo Cafôfo destacou que não é só Miguel Albuquerque que "está irreversível e irremediavelmente sem a confiança dos madeirenses", é uma situação que se estende ao PSD/Madeira, adiantando que "ainda há muita coisa por saber".

Salientou, ainda, que o PS/Madeira "sempre denunciou, não de forma anónima, aquilo que se estava a passar na Madeira" e sustentou ser "altura de por fim a um regime que asfixia um povo e esta região".

Recorde-se que Marcelo Rebelo de Sousa referiu que perante esta situação "não tinha nada a dizer", dado que o único poder que tem em relação  às regiões autónomas é o poder de dissolução das assembleias regionais. O Presidente notou: "Neste momento, [o Presidente] não tem poder porque está a decorrer prazo de seis meses desde a última eleição. Portanto, nos próximos dois meses, não dispõe desse poder", clarificou.

[Notícia atualizada às 14h28]

Leia Também: PS/Madeira defende eleições antecipadas. Governo "não tem condições"

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