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Passos é pouco popular porque é "resiliente e muito determinado”

António Nogueira Leite defende, à Antena 1, uma saída do programa de apoio financeiro com programa cautelar, pois receia que as divergências políticas possam levar Portugal a regredir no percurso que alcançou até agora e que são o resultado da determinação do primeiro ministro.

Passos é pouco popular porque é "resiliente e muito determinado”
Notícias ao Minuto

12:29 - 26/04/14 por Notícias ao Minuto

Política Nogueira Leite

Em entrevista à Antena 1, o economista António Nogueira Leite defende a necessidade de um programa cautelar no período pós troika e elogia a determinação de um primeiro ministro que é muito pouco popular.

O antigo secretário de Estado do Tesouro e das Finanças considera que foi um passo muito importante Portugal conseguir, na primeira emissão de dívida de longo prazo sem ajuda de bancos feita desde 2011, colocar o montante máximo previsto, de 750 milhões de euros, e pagar o juro mais baixo de sempre por dívida a 10 anos.

“Este passo era imprescindível. Foi muito importante porque esta era uma pré-condição, um teste essencial. A procura que houve e o preço a que se chegou é notável e também reflecte o apetite que existe aos periféricos da Europa”, afirmou. Embora os mercados estejam mais otimistas, esta meta é também o “o reflexo do esforço que os 10 milhões de portugueses fizeram ao longo deste anos, porque se não fizéssemos nada, não tínhamos condições de estar no mercado”.

Embora Portugal tenha conseguido superar aquele que era um “pré-requisito para que se possa encarar uma saída limpa” este continua a defender a necessidade de um cautelar.

“Há um conjunto de razões pelo qual era muito importante ter um cautelar”, começou por dizer, relembrado os vários "riscos políticos” existentes.

“O que é facto é que os agentes económicos portugueses parecem que estão noutro jogo e não estão preparados para fazer o que é necessário. Seja qual for o Governo tem que se levar em diante este caminho orçamental”, disse, apelando à necessidade dos partidos se unirem.

Por fim, elogiou Passos Coelho que considera ser “extraordinariamente resiliente e muito determinado”, embora pouco popular, até porque alguém que tem a capacidade de levar as suas politicas em diante” não conseguirá reunir o apoio dos portugueses.

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