Mesa Nacional do BE reúne-se amanhã pela primeira vez após Convenção
A Mesa Nacional do BE eleita na XII Convenção Nacional do partido reúne-se sábado pela primeira vez e elegerá a nova Comissão Política, para além de debater as prioridades do partido para os próximos dois anos.
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Política Bloco de Esquerda
Este será o primeiro encontro do órgão máximo entre convenções, depois da reunião magna que se realizou no passado fim de semana em Matosinhos, estando prevista para a tarde de sábado a habitual conferência de imprensa da coordenadora do BE, Catarina Martins, para apresentar as conclusões.
De acordo com informação avançada à agência Lusa por fonte oficial do partido, na agenda da reunião da Mesa Nacional está a eleição da nova Comissão Política e o debate para "a concretização das prioridades definidas" pela XII Convenção Nacional.
Segundo os estatutos do BE, "a Mesa Nacional elege entre os seus membros, para tarefas de direção, representação e de aplicação das suas deliberações, uma Comissão Política que observa o princípio da paridade de género 50/50, tendo em conta a proporcionalidade dos resultados eleitorais das diferentes moções apresentadas à Convenção Nacional".
"Não passará ao lado do debate a urgência de canalizar os recursos disponíveis para criar emprego e combater a pobreza, no momento em que o Governo se prepara para desobedecer à lei do orçamento para injetar mais dinheiro no Novo Banco", acrescentou a mesma fonte oficial à Lusa.
Na eleição que decorreu no fim de semana, a lista da direção conseguiu 54 dos 80 lugares da Mesa Nacional do BE, uma perda de 16 mandatos em relação a 2018, enquanto a moção E elegeu 17 lugares, tendo Catarina Martins sido reconduzida como coordenadora do partido.
A liderança de Catarina Martins apresentou uma lista de continuidade e sem grandes alterações e elegeu 54 mandatos para a Mesa Nacional, com 224 votos.
Assim, Catarina Martins foi reconduzida como coordenadora nacional do BE, uma vez que lidera a lista mais votada à Mesa Nacional, o órgão máximo entre convenções.
A moção E, promovida pelos críticos do movimento Convergência -- já constituído depois da última reunião magna -, conseguiu 68 votos, alcançando 17 mandatos a este órgão máximo entre convenções.
Os restantes lugares da Mesa Nacional foram distribuídos da seguinte forma: a moção C com quatro lugares e a N com cinco.
Entre os primeiros 10 reeleitos da lista da atual direção, para além de Catarina Martins, estão o líder parlamentar (atualmente em licença de parentalidade) Pedro Filipe Soares, a eurodeputada Marisa Matias e os deputados Jorge Costa, Joana Mortágua, Fabian Figueiredo (que está a substituir no parlamento Pedro Filipe Soares), Mariana Mortágua, José Soeiro, Isabel Pires e José Manuel Pureza.
O historiador Miguel Cardina, investigador do Centro de Estudos Sociais, o economista Alexandre Abreu, que concorreu às últimas europeias pelas listas do BE e será cabeça de lista à Assembleia Municipal de Cascais, e a ativista e estudante Andreia Galvão são algumas das caras novas que a moção A elegeu.
Já a moção E, promovida pelos críticos do movimento Convergência elegeu, entre outros, Ana Sofia Ligeiro e como número dois Mário Tomé, antigo deputado da UDP, uma das forças políticas que deu origem ao Bloco de Esquerda.
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