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Verdes exigem que focos de poluição no rio Zêzere sejam resolvidos

O Partido Ecologista Os Verdes (PEV) vai exigir ao Governo que tome medidas para resolver os focos de poluição no rio Zêzere, problema que persiste e que afeta um curso de água que serve para abastecer a grande Lisboa, foi hoje anunciado.

Verdes exigem que focos de poluição no rio Zêzere sejam resolvidos
Notícias ao Minuto

17:56 - 04/02/20 por Lusa

Política Verdes

"É uma situação bastante preocupante e que persiste. No local é visível que a água tem espuma, que está escurecida e que tem cheiro. Portanto é preciso identificar as causas do problema e resolver a situação, até porque estamos a falar de um rio, que tal como qualquer outro, tem de ser preservado e que tem de ter condições de qualidade porque abastece mais de dois a três milhões de pessoas na área metropolitana de Lisboa", afirmou, em declarações à agência Lusa, Miguel Martins, dirigente do PEV.

Este responsável falava na sequência de uma visita que realizou à freguesia da Barroca, concelho do Fundão, distrito de Castelo Branco, onde se reuniu com o presidente da junta local para abordar a questão da poluição no rio.

Segundo explicou, o problema já levou Os Verdes a dirigirem uma questão ao Ministério do Ambiente, que é tutelado por João Matos Fernandes, mas a resposta remeteu para as análises da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) que não acusaram indicadores de poluição prejudiciais para a saúde pública ou para a prática balnear nas praias fluviais criadas ao longo da margem do rio.

Uma resposta que não tranquiliza o PEV, que aponta os relatos no local e as fotografias que têm sido tiradas em diferentes momentos, para reiterar que "os focos de poluição persistem" e que até "se têm acentuado" relativamente a anos anteriores.

"Entre junho de 2018 e junho de 2019 vemos que a situação piorou e não se pode dizer que foi devido à seca porque, agora que o caudal aumentou, continuamos a ter vestígios", disse.

Miguel Martins revela ainda que, segundo a informação hoje recolhida, o problema também já teve consequências ao nível das gravuras rupestres da Barragem do Caldeirão, que tiveram de ser limpas para retirar os vestígios da poluição.

Este dirigente referiu ainda que existe a suspeita de que a poluição possa "derivar do mau tratamento de águas residuais".

"Face à situação, vamos questionar o Ministério do Ambiente no sentido de pedir esclarecimentos. Queremos que se procure a origem do problema e saber quais as medidas adotadas", concluiu.

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