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PCP defende que regionalização ajudaria a superar a "estagnação" no Norte

O PCP do Porto defendeu hoje que a regionalização "claramente ajudaria a superar" as "evidentes diferenças entre as regiões" quanto ao Índice de Poder de Compra (IPC) concelhio, destacando a "estagnação" da Área Metropolitana do Porto e do Norte.

PCP defende que regionalização ajudaria a superar a "estagnação" no Norte
Notícias ao Minuto

18:17 - 13/11/19 por Lusa

Política PCP

O PCP do Porto defendeu hoje que a regionalização "claramente ajudaria a superar" as "evidentes diferenças entre as regiões" quanto ao Índice de Poder de Compra (IPC) concelhio, destacando a "estagnação" da Área Metropolitana do Porto e do Norte.

Em comunicado, a Direção da Organização Regional do Porto (DORP) do PCP assinala também que, de acordo com os dados do INE divulgados terça-feira, a zona do Tâmega e Sousa é "uma das regiões mais pobres do país, com IPC ainda abaixo dos 75%" e ainda que, "considerando os 18 concelhos que compõem o distrito do Porto, apenas quatro (Maia, Matosinhos, Porto e Vila Nova de Gaia) ficam acima da média nacional".

"Estes dados refletem evidentes diferenças entre as regiões, que a regionalização claramente ajudaria a superar, e reclamam do Governo medidas concretas e diferenciadas para cada uma das regiões", defende a DORP do PCP.

Para os comunistas, "esta situação é inseparável de opções de sucessivos governos que assentam numa lógica de trabalho intensivo, pouco qualificado e mal pago".

A DORP considera ainda que "o distrito do Porto tem condições únicas para contribuir para o desenvolvimento do país" e defende um modelo de desenvolvimento assente na valorização do trabalho e numa forte subida dos salários.

"Em regiões com níveis salariais mais baixos, como se verifica na nossa região, a elevação dos salários emerge como uma necessidade que reclama medidas específicas integradas num plano de valorização do trabalho e dos salários", realça.

Vinte e dois dos 308 municípios portugueses, localizados sobretudo nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto (AML e AMP), concentravam metade do poder de compra per capita nacional em 2017, informou terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Por sub-regiões, os concelhos com menor poder de compra localizavam-se maioritariamente no interior das regiões Norte e Centro, nomeadamente no Alto Tâmega, Beira Baixa e Terras de Trás-os-Montes.

Por NUTS II (nomenclatura de unidades territoriais na divisão do país), a Área Metropolitana de Lisboa (124,1) era a única região com um valor superior à média nacional, seguida pelo Algarve (99,1), com um valor próximo da média nacional.

Quanto às três restantes regiões NUTS II do continente, o Norte registava um índice de poder de compra per capita de 92,1, o Alentejo de 90,1 e o Centro de 88,3.

A Área Metropolitana do Porto, inserida na região do Norte, também apresentava um valor de IPC (104,4) acima da média nacional.

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