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Portugueses ou votam na CDU ou andam "para trás" com PS, PSD e CDS

O secretário-geral do PCP afirmou hoje que os portugueses têm de escolher "entre dois caminhos" nas eleições legislativas de 06 de outubro, dar "mais força à CDU" ou "andar para trás pelas mãos de PS, PSD e CDS".

Portugueses ou votam na CDU ou andam "para trás" com PS, PSD e CDS
Notícias ao Minuto

19:30 - 22/08/19 por Lusa

Política Legislativas

Falando em Lisboa, durante a apresentação dos candidatos que compõem a lista da Coligação Democrática Unitária (CDU -que junta os partidos PCP e PEV), Jerónimo de Sousa começou por dizer que a legislatura que agora termina "fica marcada pelo decisivo papel das forças da CDU" na Assembleia da República.

"Nós estamos convictos de que o povo de Lisboa e o povo português reconhecerão quão importante e útil tem sido o trabalho dos deputados da CDU e o contributo que têm dado para a solução dos problemas do país e do povo, e quanto importante e decisivo é garantir o reforço da CDU para avançar e impedir que tudo o que se conquistou volte para trás", afirmou o cabeça de lista pelo círculo de Lisboa.

Jerónimo de Sousa sustentou então que "o grande desafio que o país enfrenta nas eleições para a Assembleia da República" é a "escolha entre dois caminhos: avançar no que se conquistou e responder aos problemas do país dando mais força à CDU, ou andar para trás pelas mãos de PS, PSD e CDS".

"Por isso, estas eleições são da maior importância para o futuro da vida de cada um dos portugueses e, em grande medida, decisivas na evolução da nossa vida coletiva", sustentou.

De acordo com o secretário-geral do PCP, os candidatos da CDU vão "para esta batalha animados e impulsionados" e "decididos a confirmar e alargar" a "influência e representação" de PCP e PEV, através de "um significativo impulso no reforço eleitoral da CDU" para afirmar a coligação como "uma força indispensável e necessária para fazer avançar o país".

Na ocasião, o líder comunista aproveitou para elencar algumas das medidas que tiveram o cunho do seu partido nos últimos quatro anos, mas não quis deixar de anunciar quais os objetivos para o futuro.

Em termos laborais, a CDU quer o aumento do salário mínimo nacional para 850 euros e uma "valorização das reformas" que passa pelo "aumento mínimo de 40 euros ao longo da legislatura e um mínimo de 10 euros a partir de janeiro de 2020", a par do "aumento de salários para todos e a implementação de um plano nacional de combate à precariedade e ao trabalho ilegal, com o objetivo de que a um posto de trabalho permanente exista um vínculo efetivo e a revogação das normas gravosas da legislação laboral".

Ainda para os pensionistas, a CDU propõe "o direito à reforma por inteiro e sem penalizações com 40 anos de desconto" e a "reposição da idade de reforma aos 65 anos".

Já para os mais novos, a coligação defende "creches gratuitas ou soluções equiparadas".

CDU pretende também o "estabelecimento de um regime de preços máximos nos combustíveis e na eletricidade e a fixação do IVA sobre a eletricidade, gás natural e gás de botija nos 6%".

A coligação quer também uma política de saúde que "dê resposta à eliminação de taxas moderadoras, ao reforço de meios e contratação dos profissionais em falta no Serviço Nacional de Saúde" e que preveja a gratuitidade de medicamentos para "doentes crónicos, famílias com carência económica e doentes com mais de 65 anos".

Ainda no âmbito da saúde, Jerónimo de Sousa defendeu o "aumento da disponibilidade de medicamentos genéricos e a criação do laboratório nacional do medicamento", bem como um avanço na "ampliação e capacitação multidisciplinar da rede pública de cuidados paliativos", através do "aumento do número e das equipas de cuidados que asseguram o apoio domiciliário e reforço dos apoios aos cuidadores informais".

CDU defende ainda a implementação de um "plano nacional de cultura", a eliminação do balcão dos despejos, a fixação de um "período mínimo de 10 anos para novos contratos de arrendamento", a eliminação das propinas no ensino superior e uma "viragem nas políticas ambientais", rematou Jerónimo de Sousa.

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