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Rangel desdramatiza impasse na UE e frisa importância da negociação

Paulo Rangel desdramatizou hoje o adiamento da eleição do presidente do Parlamento Europeu devido ao impasse sobre os cargos de topo da União Europeia (UE), frisando que "é natural" haver um acordo prévio entre as principais famílias políticas.

Rangel desdramatiza impasse na UE e frisa importância da negociação
Notícias ao Minuto

11:45 - 02/07/19 por Lusa

Política PSD

"Sinceramente acho normal. Se houver um acordo, que não sabemos se haverá, para os vários postos [...] é natural que as famílias políticas façam um acordo para saber quem é o presidente do Parlamento Europeu", disse o eurodeputado do PSD à imprensa a propósito do adiamento da eleição do presidente do PE, que devia ocorrer hoje e foi adiada para quarta-feira, devido ao impasse no Conselho Europeu.

Paulo Rangel sublinhou que "o Parlamento pode fazer sempre o que quiser", mas esperar por um acordo entre as famílias políticas "não viola minimamente a autonomia" do PE.

"Se não houver nenhum acordo até ao dia de hoje, o que também é uma hipótese, se houver um impasse, naturalmente que eleição tem de se fazer e será feita então sem esse cálculo", acrescentou.

Sobre a rejeição, pelo Partido Popular Europeu (PPE) da solução negociada à margem da cimeira do G20 pela chanceler alemã Angela Merkel (PPE), o presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez (Socialistas), o Presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte (Liberais), para a designação do socialista holandês Frans Timmermans para a presidência da Comissão Europeia, Paulo Rangel considerou que ela não pode ser vista como uma perda de influenciada chanceler na família política.

"A chanceler Merkel apresentou uma posição franco-alemã, apoiada pela Espanha e pela Holanda, não uma posição negociada pelas famílias políticas que tinham até um esquema de negociação. E o que o PPE disse foi, com aquela concreta repartição, para ser parte da coligação, do acordo, deveria ter uma representação mais adequada", afirmou.

O eurodeputado social-democrata assegurou que "a chanceler encarou isso naturalmente porque ela própria não fez essa negociação em nome da família política do PPE".

Numa altura em que o Conselho Europeu está novamente reunido em Bruxelas para discutir as nomeações, Paulo Rangel considera que "a questão acabará por resolver-se", faltando apenas saber "se é hoje ou não".

"Sinceramente não tenho uma visão dramática, embora ache que era muito importante termos hoje um acordo. Isso ajudaria muito a Europa a avançar".

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