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Visita ao bairro Jamaica "foi um dos atos mais marcantes da presidência"

Luís Marques Mendes recusa olhar para a visita do Presidente da República ao bairro da Jamaica como um desrespeito pelas autoridades.

Visita ao bairro Jamaica "foi um dos atos mais marcantes da presidência"
Notícias ao Minuto

23:05 - 10/02/19 por Anabela de Sousa Dantas

Política Marques Mendes

Marcelo Rebelo de Sousa foi severamente criticado pelo presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), Paulo Rodrigues, depois de uma visita ao bairro da Jamaica. O sindicalista acusou o chefe de Estado de demonstrar “desprezo completo” pela PSP.

Abordando o assunto no seu espaço de comentário da SIC, Luís Marques Mendes não alinha com estas críticas. “Marcelo Rebelo de Sousa, com esta visita ao bairro da Jamaica, teve um dos atos mais marcantes da sua presidência”, adiantou.

O social-democrata sustentou que as “críticas de alguns sindicalistas foram infelizes”.

“O Presidente da República não foi ao bairro da Jamaica para legitimar as queixas contra a PSP, nada disso. O Presidente da República foi ao bairro da Jamaica, em primeiro lugar para promover a inclusão e o multiculturalismo, que é muito positivo, em segundo lugar para ajudar a descrispar o ambiente social, e em terceiro lugar para evitar que aquele bairro se transforme, amanhã ou depois, num gueto”, indicou.

O ex-líder do PSD afirmou, ainda, que a visita do chefe de Estado ao local é feita no sentido de “impedir que este caso se transforme num abcesso, que contamina a sociedade cá dentro e que contamina a imagem do país lá fora”.

“Ele não foi lá pelas selfies, foi para mostrar que a autoridade do Estado exerce-se em todo o lado. Isso não desvaloriza a PSP, isso valoriza a PSP”, indicou.

O incidente no bairro da Jamaica, assente em imagens de vídeo que mostram agressões dos agentes de autoridade a cidadãos, na sequência de terem eles próprios sido alegadamente recebidos à pedrada, levou à abertura de um inquérito pelo Ministério Público.

Marcelo Rebelo de Sousa recebeu na sexta-feira no Palácio de Belém, em Lisboa, o diretor nacional da PSP, Luis Farinha, esclarecendo que entendeu que "devia ser com ele como interlocutor que esses problemas podiam e deviam ser tratados".

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