Venezuela: Jerónimo reitera críticas, Costa defende eleições livres
O secretário-geral comunista reiterou hoje as críticas à posição do Governo português de reconhecer o autoproclamado Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, defendendo o respeito pela soberania do povo, sem ingerências externas.
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No debate parlamentar quinzenal com o primeiro-ministro, Jerónimo de Sousa lamentou o "alinhamento com aqueles que são responsáveis pelas tentativas de golpe de estado, violência e terrorismo, sanções e bloqueio económico, confiscação ilegal de bens e recursos financeiros da Venezuela" e argumentou que "a única posição consentânea com a defesa da paz, dos interesses e aspirações do povo venezuelano e da comunidade portuguesa é o respeito pelo seu direito de decidir, sem ingerências externas, o seu próprio futuro".
"A legitimidade que foi reconhecida para a convocação de eleições visa precisamente assegurar que o povo venezuelano possa escolher com total liberdade, em eleições efetivamente livres, nos termos e parâmetros reconhecidos por todo o direito internacional, aquilo que é o seu futuro, através da eleição de um novo presidente da República", contrariou o chefe do Governo, António Costa.
Antes, o líder comunista reafirmara que a ação do executivo luso, "de reconhecimento do presidente fantoche nomeado pela administração Trump e reconhecido por governos como o de Bolsonaro", transformara-o em "corresponsável pela agressão levada a cabo pelos Estados Unidos e suas consequências para o povo venezuelano e comunidade portuguesa".
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