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"Eleições do Porto são as mais importantes a nível nacional"

O candidato do PS à Câmara do Porto, Manuel Pizarro, defendeu aos microfones da Rádio Renascença que as eleições da Invicta “são as mais importantes a nível nacional”, sustentando que face à “grande vitória” já esperada de António Costa, a “expectativa está muito centrada no que vai acontecer no Porto”. Nesta entrevista, Pizarro reforça ainda a importância do PS conseguir nas autárquicas recuperar a presidência da Associação Nacional dos Municípios Portugueses.

"Eleições do Porto são as mais importantes a nível nacional"
Notícias ao Minuto

12:50 - 19/09/13 por Notícias Ao Minuto

Política Manuel Pizarro

“Em Lisboa, todos esperam uma grande vitória do Dr. António Costa, portanto a expectativa está muito centrada no que vai acontecer no Porto. Por isso, considero que as eleições do Porto são as mais importantes a nível nacional”, frisa o candidato socialista à autarquia, Manuel Pizarro, em entrevista à Rádio Renascença.

Na opinião de Manuel Pizarro o melhor resultado para o PS nestas eleições autárquicas seria “vencer a maioria dos municípios”, sublinhando que “é essencial que o partido esteja em condições de recuperar a presidência da Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP)”.

"Ficaria surpreendido se isso não acontecesse, sobretudo depois de uma ofensiva contra a autonomia do poder local como a que foi seguida nos últimos anos”, salienta.

Quanto à questão defendida por algumas personalidades, de transformar a Invicta numa cidade como Barcelona em Espanha, o candidato do PS defende que não faz sentido “querer que o Porto seja uma cidade em contraponto com o poder central e [ao mesmo tempo] silenciar as causas do Norte”

Ou seja, explica, “ser cúmplice do Governo quando [este] acaba [com] a autonomia do Aeroporto Sá Carneiro, diminui a autonomia do porto de Leixões, destrói o centro de produção da RTP, corta mais à Casa da Música e à Fundação de Serralves do que ao Centro de Belém”. Pizarro diz por isso ser “muito estranho que aqueles que são cúmplices pelo silêncio e, às vezes, pelas justificações ridículas destas acções do Governo, queiram agora ter uma voz forte”.

Nesta entrevista à Rádio Renascença, o socialista reitera ainda que “a candidatura [independente] de Nuno Cardoso apareceu de uma forma suspeita [tendo em conta] as ligações com a candidatura oficial do PSD”, talvez tenha sido “a forma que Luís Filipe Menezes arranjou [de criar] uma manobra de diversão.”

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