BE questiona Governo sobre investimentos na Unidade de Saúde da Guarda
O Bloco de Esquerda (BE) anunciou hoje que questionou o Governo sobre a contratação de profissionais e sobre o reforço do investimento na Unidade Local de Saúde da Guarda para requalificação de um dos antigos pavilhões do hospital.
© Blas Manuel/Notícias ao Minuto
Política Moisés Ferreira
O deputado Moisés Ferreira visitou recentemente o Hospital Sousa Martins, que integra a Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, e dirigiu uma pergunta ao Ministério da Saúde sobre a razão de não estarem a "ser autorizadas as contratações de enfermeiros, técnicos superiores de diagnóstico, assistentes operacionais e outros profissionais".
"Quantos pedidos de autorização para contratação foram feitos em 2018 e quantos foram autorizados?", questiona o BE.
O partido quer ainda saber do Governo se "vai autorizar e garantir o financiamento para a requalificação do pavilhão 5" do hospital da Guarda - que até à abertura do novo bloco, em junho de 2014, alojou vários serviços, incluindo as urgências - e "qual o calendário e a verba para essa requalificação e para a localização, neste pavilhão, do centro materno infantil".
Em relação à contratação de novos profissionais, o deputado Moisés Ferreira sublinha ainda no documento que as autorizações "continuam sem chegar" e que a ULS/Guarda é "obrigada a prestar serviços com défice de enfermeiros, de técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica ou de assistentes operacionais".
Uma situação que, segundo o BE, "coloca enormes desafios e dificuldades para garantir o funcionamento de todos os serviços e garantir todos os turnos".
Ao nível das instalações do Hospital Sousa Martins, o deputado bloquista refere a necessidade de ser feita a requalificação do denominado pavilhão 5, com cerca de 20 anos de existência, para acolher o centro materno infantil da unidade de saúde da Guarda.
O BE apurou que a intervenção no pavilhão 5 está orçada em cerca de sete milhões de euros e que "terá merecido acordo por parte do Governo", mas considera que, "mais do que acordo, é necessário o compromisso e o calendário da obra".
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