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Vigília junto a escola na Benedita contesta linhas de muito alta tensão

Um movimento cívico que contesta a existência de linhas de muito alta tensão no concelho de Alcobaça, distrito de Leiria, está hoje a manifestar-se junto ao centro escolar da Benedita.

Vigília junto a escola na Benedita contesta linhas de muito alta tensão
Notícias ao Minuto

19:15 - 16/02/24 por Lusa

País Alcobaça

O movimento Lesados-Linhas de Muito Alta Tensão pretende com a vigília, que decorre desde as 15:00, sensibilizar a opinião pública para o problema de saúde pública que a proximidade destas linhas representa para as populações das freguesias de Turquel e da Benedita, no concelho de Alcobaça, explicou à Lusa o porta-voz, Lino Henriques.

O protesto visa mostrar que "os filhos destas pessoas continuam debaixo das linhas, é a saúde deles que pode estar em causa", disse, questionando se "quem ter o poder imagina o que é viver décadas debaixo destas linhas".

Em causa estão linhas de alta e de muito alta tensão que desde a década de 1970 atravessam várias aldeias das freguesias de Turquel e da Benedita, no concelho de Alcobaça, no distrito de Leiria, e que o movimento acredita poderem estar relacionadas com o surgimento de problemas de saúde em pessoas que habitam próximo da rede elétrica.

Lino Henriques alega "ter conhecimento de várias malformações, de vários tumores no cérebro", entre a população das aldeias atravessadas pelas linhas elétricas, facto que leva o movimento a contestar que estejam, atualmente, "a ser substituídas e reforçadas linhas no mesmo traçado".

Segundo o Movimento, a REN - Redes Energéticas Nacionais, empresa responsável por garantir o transporte de eletricidade e de gás natural em muito alta tensão, "está a fazer uma intervenção na rede, a substituir postes antigos por outros mais elevados".

O objetivo dos contestatários é que seja "feito um corredor único para a energia no sopé ou na encosta da Serra dos Candeeiros", onde segundo Lino Henriques, "não existe casa nenhuma, não incomoda ninguém".

O protesto contou no início com pouca adesão, mas Lino Henriques previa que "mais pessoas se vão juntando, após as saídas dos empregos", podendo a vigília prolongar-se até cerca da meia-noite.

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