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Abrantes. Obrigada a recolher ossadas do pai no dia do funeral da mãe

Maria Luís Matos expôs situação nas redes sociais com a partilha de várias fotografias do momento. “Gozar com os sentimentos da minha família? Não admito”, protestou.

Abrantes. Obrigada a recolher ossadas do pai no dia do funeral da mãe

Uma mulher foi obrigada a recolher as ossadas do pai, que morreu há 33 anos, no dia do funeral da mãe, no passado sábado, dia 10 de outubro, na aldeia do Pego, concelho de Abrantes, perante a recusa do coveiro em fazer o trabalho, devido “à Covid-19”.

O caso foi denunciado pela própria na sua página de Facebook, onde foram partilhadas várias fotografias do momento. Entretanto, tanto a publicação das fotografias, como a partilha das mesmas por outros internautas, ficou indisponível.

Posteriormente, ao jornal Medio Tejo, Maria Luís Matos contou que foi obrigada a recolher à mão os restos mortais do progenitor por recusa do coveiro que “não o quis fazer” e que queria “sepultar a mãe em cima das ossadas do pai”.

“Gozar com os sentimentos da minha família? Não admito”, protestou a mulher.

O mesmo jornal revelou, esta terça-feira, que o coveiro, um homem com cerca de 80 anos, não é funcionário da Junta de Freguesia do Pego que, recentemente, publicou um aviso em Diário da República para contratação pública de um assistente operacional, cujo uma das tarefas é, precisamente, “proceder à limpeza e manutenção do cemitério”.

O atual coveiro recebe pagamento, por cada serviço que realiza, da Junta de Freguesia, que é a entidade responsável pela administração do cemitério.

Já a presidente da Junta de Freguesia do Pego, Maria Florinda Salgueiro, recusou-se, até ao momento, a prestar declarações relacionadas com este caso.

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