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PJ deteve mais três suspeitos da morte de Luís Giovani
Caso remonta a dezembro de 2019.
© Reprodução Facebook
País Giovani
A Polícia Judiciária anuncia esta segunda-feira, em comunicado, a detenção de mais três homens "suspeitos de estarem envolvidos nos acontecimentos que determinaram a morte" do estudante Luís Giovani a 31 de dezembro do ano passado em Bragança.
Os três detidos, com idades entre os 24 e os 32 anos, vão ser presentes às autoridades judiciárias competentes para interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação tidas por adequadas, refere a PJ na mesma nota.
Recorde-se que, em janeiro deste ano, a Polícia Judiciária já tinha detido cinco suspeitos, com idades entre os 22 e os 35 anos, que se encontram a aguardar julgamento em prisão preventiva.
O estudante cabo-verdiano Giovani Rodrigues foi encontrado sozinho caído numa rua em Bragança e acabou por morrer 10 dias depois, num hospital do Porto.
Com a morte, na madrugada de 31 de dezembro, o caso passou para a alçada da Polícia Judiciária que realizou "buscas domiciliárias, inquirições e interrogatórios de várias pessoas suspeitas de estarem envolvidas nos acontecimentos que determinaram a morte daquele jovem" e que culminaram nas cinco detenções iniciais. Os cinco homens estão indiciados por um crime de homicídio qualificado e três crimes de homicídio na forma tentada.
Na altura, o diretor nacional da PJ, Luís Neves, disse acreditar que tinha sido detido o "núcleo duro que perpetrou as agressões" e referiu que os arguidos não possuem antecedentes criminais. A operação foi desencadeada entre quinta-feira e esta noite e decorreu em "total sigilo".
"Contrariamente ao que foi veiculado em termos de redes sociais, não se trata de um crime entre nacionais de um país ou de outro, entre raças. Não se trata nada disso. Trata-se de um crime cometido por gente violenta, num determinado contexto", esclarecia ainda Luís Neves.
Sobre as novas detenções anunciadas esta segunda-feira, a PJ não esclarece no comunicado qualquer outro detalhe.
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