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Catarina Martins desvaloriza adiamento de reunião com Governo

A coordenadora do BE desvalorizou hoje o adiamento da reunião entre o partido e o Governo sobre o Orçamento do Estado para 2018, mostrando-se determinada em que a negociação, ainda no começo, chegue a bom porto.

Catarina Martins desvaloriza adiamento de reunião com Governo
Notícias ao Minuto

23:55 - 23/08/17 por Lusa

Política OE2018

A reunião de hoje de manhã entre o Governo e o BE para negociar o Orçamento do Estado para 2018 (OE2018) não se realizou devido a um impedimento pessoal por parte do executivo, confirmaram à agência Lusa as partes envolvidas, tendo ficado marcada, por motivos de agenda, para terça-feira.

"Vamos reunir-nos na terça-feira. Todos nós podemos ter imprevistos, não valorizamos de forma nenhuma que tenha que ser a reunião na terça-feira. Isso para nós é um não assunto", disse Catarina Martins à agência Lusa esta noite, em declarações à margem de uma visita às Festas de Corroios, concelho do Seixal, distrito de Setúbal.

Questionada sobre os valores que o Governo tem disponíveis para o alívio fiscal e o descongelamento de carreiras na função pública - duas das reivindicações que os partidos que o apoiam parlamentarmente fazem neste OE2018 -, a coordenadora do BE foi perentória: "Estamos a começar a negociação e nós já sabemos que o início da negociação não é exatamente onde acaba. Foi assim noutros orçamentos".

"As divergências entre o BE e o PS são conhecidas, mas nós faremos como sempre fizemos - o melhor trabalho para conseguir convergências em torno da criação do emprego, do apoio aos mais desfavorecidos, da recuperação dos salários e das pensões, na recuperação dos serviços públicos", referiu.

A determinação do BE para que "seja possível chegar a bom porto é, como sempre, muito grande", reiterando a dirigente que "as linhas vermelhas para o OE2018 estão na posição conjunta e toda a gente as conhece".

"Este Orçamento do Estado tem que continuar um percurso de recuperação de rendimentos do trabalho e tem uma obrigação muito grande, que é fazer repercutir nos salários e nas pensões aquilo que é o crescimento económico do país, porque o crescimento económico não pode servir uma elite enquanto a generalidade tem salários ou pensões muito baixas", sublinhou.

Para Catarina Martins, "é preciso equilibrar o jogo" neste OE2018 e é também fundamental "um reforço da capacidade dos serviços públicos".

"Durante muito tempo a direita fez ataques fortíssimos ao Estado e aos serviços públicos e na verdade eles ainda não foram recompostos dos ataques que tiveram", justificou.

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