Argélia proíbe a funcionárias públicas uso de véus que cobrem o rosto
O primeiro-ministro da Argélia, Ahmed Ouayhia, proibiu às funcionárias públicas o uso de véus que cobrem o rosto, defendendo o cumprimento das regras de "segurança e comunicação", indicou hoje a agência noticiosa norte-americana Associated Press.
© Reuters
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Numa carta enviada na quinta-feira a ministros e governadores regionais, Ahmed Ouayhia refere que os funcionários públicos devem "respeitar as regras e exigências de segurança e comunicação no seu departamento, que impõem a sua permanente identificação física".
O ministro pede que seja recordado aos funcionários que devem "abster-se de usar qualquer roupa que impeça o exercício das suas missões de serviço público, especialmente o 'niqab' que é estritamente proibido nos locais de trabalho".
O 'niqab', véu que cobre o rosto deixando apenas ver os olhos, não é usado por muitas argelinas, sobretudo se se comparar com outros países árabes do golfo Pérsico. Na Argélia é mais popular o 'hijab', lenço que cobre a cabeça e o pescoço.
No entanto, o uso do 'niqab' pelas mulheres salafista e do 'hijab' pelas restantes tem aumentado nos últimos anos na Argélia, apesar de algumas medidas em sentido contrário tomadas pelo governo.
Em 2017, a ministra da Educação, Nouria Benghanrit, determinou a proibição do 'niqab' e do véu integral nas escolas argelinas.
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