Os líderes políticos que já foram presos

Após os pedidos de habeas corpus negados nas instâncias superiores da justiça brasileira, o ex-presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, foi preso. O ex-chefe de Estado foi acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. No mundo, vários outros líderes já estiveram também atrás das grades. Relembre a seguir.

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Luis Inácio Lula da Silva (Brasil)

O ex-chefe de Estado foi preso, após pedidos de habeas corpus negados nas instâncias superiores da justiça brasileira.

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Luis Inácio Lula da Silva (Brasil)

O ex-presidente foi condenado a 12 anos e 1 mês de prisão pelo 'caso do Tríplex', que inclui corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

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Luis Inácio Lula da Silva (Brasil)

O país está dividido em protestos em defesa ou contra o ex-presidente, que almejava disputar eleições este ano.

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Park Geun-hye (Coreia do Sul)

A ex-presidente foi condenada, esta sexta-feira (dia 6), a 24 anos de prisão por abuso de poder e corrupção no âmbito de um escândalo que expôs redes de tráfico duplo entre líderes políticos e conglomerados, noticiou o The Guardian.

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Park Geun-hye (Coreia do Sul)

Segundo a Reuters, o tribunal condenou ainda a ex-chefe de Estado ao pagamento de multas que totalizam o valor de 18 bilhões de wons, cerca de 16,2 milhões de dólares.

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Park Geun-hye (Coreia do Sul)

A sentença foi transmitida ao vivo pela televisão, dado o seu interesse público. O escândalo no qual a ex-dirigente sul-coreana esteve envolvida causou revolta na população que tem feito várias manifestações.

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Ehud Olmert (Israel)

Em julho de 2017, o ex-primeiro-ministro foi liberado da prisão, depois de cumprir 16 meses de uma sentença de 27 meses por fraude e suborno, conforme lembra o Telegraph.

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Ehud Olmert (Israel)

Olmert foi o primeiro ex-primeiro-ministro do país a ir para a prisão, quando foi condenado em 2014. No entanto, a acusação ao ex-líder remete para o facto de ter recebido subornos quando era prefeito de Jerusalém e ministro do Comércio.

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Moshe Katsav (Israel)

O ex-chefe de Estado foi acusado de violação. Na época, a condenação de Katsav foi saudada como uma vitória dos direitos e da igualdade das mulheres perante a lei, conforme indica o Independent.

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Moshe Katsav (Israel)

O ex-presidente viu a sua liberdade antecipada depois de cumprir cinco anos de prisão dos sete previstos da sua pena.

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Ricardo Martinelli (Panamá)

Em junho de 2017, o ex-presidente do Panamá, que ficou no poder de 2009 a 2014, foi detido, em Miami, nos Estados Unidos, após a emissão de um alerta vermelho da Interpol, solicitado pela Corte Suprema de Justiça do Panamá.

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Ricardo Martinelli (Panamá)

Segundo o The New York Times, Martinelli mudou-se para o sul da Flórida pouco depois de o seu mandato terminar e pediu asilo político, dizendo que o novo presidente apresentou um caso politicamente motivado contra ele.

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Ricardo Martinelli (Panamá)

Acusado de crimes como corrupção, peculato e escutas telefónicas ilegais, Martinelli continua preso nos Estados Unidos, mas pode vir a ser extraditado para o Panamá a qualquer momento, conforme a agência EFE.

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Alejandro Toledo (Peru)

Em fevereiro de 2017, um juiz peruano emitiu um mandado de prisão internacional ao ex-presidente Alejandro Toledo, segundo informou a Reuters.

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Alejandro Toledo (Peru)

O magistrado Richard Concepcion decretou 18 meses de cadeia para Toledo, enquanto promotores investigavam recebimento de 20 milhões de dólares pela construtora brasileira Odebrecht SA.

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Alejandro Toledo (Peru)

O ex-presidente foi acusado de facilitar a aprovação da construção da rodovia Transoceânica, que liga o norte do Brasil à costa peruana, enquanto estava no governo de 2001 a 2006. Segundo a BBC, as autoridades até chegaram a oferecer uma recompensa de 30 mil dólares para capturar Toledo.

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Alejandro Toledo (Peru)

Toledo está foragido nos EUA. No último dia 13 de março, a BBC noticiou que a Suprema Corte do Peru aprovou um pedido para solicitação à Casa Branca da extradição de Alejandro Toledo.

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Alberto Fujimori (Peru)

Segundo a Reuters, o ex-presidente peruano, que ficou no poder de 1990 a 2000, foi condenado a 25 anos de prisão por crimes de corrupção e, especialmente, violação dos direitos humanos em 2009.

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Alberto Fujimori (Peru)

A agência de notícias afirmou que, na época, Fujimori foi o primeiro presidente latino-americano democraticamente eleito considerado culpado por vários crimes no seu próprio país.

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Alberto Fujimori (Peru)

No último Natal, a população do país ficou revoltada depois de o atual presidente Pedro Pablo Kuczynski ter concedido um indulto a Fujimori, libertando-o da prisão sem cumprir a pena, noticiou o The Guardian.

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Carlos Menem (Argentina)

Acusado de contrabando de armas para a Croácia e o Equador nos anos 90, o ex-presidente foi condenado a sete anos de prisão, noticiou a  Reuters.

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Carlos Menem (Argentina)

O ex-dirigente cumpriu alguns meses de prisão domiciliária em 2001. Desde que foi eleito senador, em 2005, o estatuto de que goza mantém-no livre até decisão da Suprema Corte.

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José Sócrates (Portugal)

Em 2014, o ex-primeiro-ministro de Portugal foi preso por suspeita de envolvimento em fraude fiscal, lavagem de dinheiro e corrupção, dá conta a BBC.

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José Sócrates (Portugal)

O político reconquistou a liberdade após 11 meses, incluindo o tempo de prisão preventiva na cadeira de Évora e domiciliária.

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Hosni Mubarak (Egito)

Em março de 2017, o ex-presidente do Egito conquistou a liberdade após seis anos de reclusão, apesar da maior parte desse período ter sido cumprido num hospital militar, noticiou o The Guardian.

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Hosni Mubarak (Egito)

O ditador foi acusado de conspirar para a morte de 239 manifestantes, que resultou em condenação a prisão perpétua.

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Pervez Musharraf (Paquistão)

De acordo com o ABC, o ex-presidente foi condenado em 2013 por ordenar a demissão arbitrária de juízes.

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Pervez Musharraf (Paquistão)

Musharraf ficou em prisão domicilária por cerca de seis meses.

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Otto Pérez Molina (Guatemala)

Envolvido num grande escândalo de corrupção, Molina renunciou ao cargo de presidente em agosto de 2015 e foi preso em setembro do mesmo ano.

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Otto Pérez Molina (Guatemala)

Conforme a The New Yorker, a prisão de Otto Pérez Molina foi resultado dos esforços do Departamento de Justiça da Guatemala, trabalhando em estreita colaboração com a Comissão Internacional das Nações Unidas contra a Impunidade no país.

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Augusto Pinochet (Chile)

O ex-ditador foi detido aos 82 anos, em 1998, por crimes de genocídio e terrorismo. De acordo com o The Guardian, o general foi preso num hospital de Londres a pedido da justiça espanhola. O chileno foi levado logo após se submeter à cirurgia.

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Augusto Pinochet (Chile)

As autoridades britânicas chegaram com um mandado, um alerta vermelho da Interpol, alegando que entre 1973 e 1983 Pinochet ordenou assassinatos de cidadãos espanhóis, informou o jornal.

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Nicolas Sarkozy (França)

No último dia 29 de março, a BBC divulgou que o ex-presidente será julgado por corrupção e tráfico de influência.

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Nicolas Sarkozy (França)

O ex-dirigente francês, que governou o país de 2007 a 2012, é acusado de uma suposta tentativa de corromper um juiz.

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Nicolas Sarkozy (França)

Ainda segundo a BBC, o francês foi detido a 20 de março para ser interrogado sobre 50 milhões de euros, que teria recebido da Líbia, para financiar a campanha que o levou à Presidência da França.

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Silvio Berlusconi (Itália)

Em 2015, Berlusconi foi condenado a três anos de prisão por corrupção quando era senador. No entanto, o ex-primeiro-ministro não foi detido na época porque o crime prescreveria, antes de um eventual julgamento de apelação, segundo o Independent.

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Silvio Berlusconi (Itália)

Em 2013, segundo a BBC, o ex-governante, que já enfrentou muitos outros processos, foi condenado a um ano de serviços sociais por fraude fiscal.

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Silvio Berlusconi (Itália)

Em março de 2018, Berlusconi tornou-se arguido por corrupção de testemunhas. De acordo com o The Wall Street Journal, o italiano é acusado de subornar quatro mulheres para mentir sobre suas relações com uma prostituta menor de idade.

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