Caso de corrupção "não me vai impedir de governar"
O chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy, afastou hoje qualquer possibilidade de demissão, ao afirmar perante os deputados que "o caso Bárcenas" não o impediu, nem impedirá, de governar.
© Reuters
Mundo Rajoy
Este caso de corrupção, com o nome do antigo tesoureiro do Partido Popular (PP) Luis Bárcenas, e no qual Rajoy é citado, levou o primeiro-ministro espanhol ao parlamento para responder às perguntas dos deputados.
"Nada relacionado com esta questão me impediu ou vai impedir de governar. Nada disto atinge, limita ou condiciona a agenda do Governo", declarou.
O líder do Governo de direita acrescentou que o PP pagou "complementos salariais" aos dirigentes partidários, correspondentes "a trabalho" realizado.
Estas somas "foram pagas por trabalho e foram registadas na contabilidade. Declarar estes rendimentos às finanças é uma responsabilidade individual", disse Mariano Rajoy.
Na mesma intervenção, Rajoy reconheceu "o seu engano" em confiar em Bárcenas, responsável pelas finanças do partido durante cerca de 20 anos.
O caso, que começou a ser revelado em 2009 na sequência das investigações da “Trama Gürte”, sobre o suposto financiamento ilegal do PP da Província de Valência, envolve o ex-tesoureiro do partido, que se encontra em prisão preventiva e que afirmou no dia 15 de Julho perante um juiz que efectuou pagamentos de verbas aos dirigentes do partido, incluindo Mariano Rajoy, no valor de 25 mil euros anuais.
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