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Despediram-se este ano e deixaram o país e o mundo mais pobres
Depois de um 2016 ‘negro’, que com ele levou muitas estrelas da música ao teatro, da política à economia, das artes ao desporto, o ano que agora termina não foi mais generoso. Muitas foram as perdas que surpreenderam o país e o mundo, mas muitas foram também as partidas de ícones que para sempre ficarão na História pelo legado que por cá deixaram. Na fotogaleria abaixo, o Notícias ao Minuto recorda-lhe, no último dia de 2017, algumas das estrelas que hoje brilham noutros palcos.
© Reuters
Mundo 2017 em Revista
Os que partem, conhecidos ou não do grande público, deixam sempre um vazio, mas também um legado para recordar e que, no caso de alguns, marcará para sempre a História. Num ano particularmente difícil para Portugal, marcado pela tragédia de Pedrógão e pelos incêndios de outubro, que vitimaram centenas de inocentes que tentaram fugir ou enfrentar a força do fogo, este é o tempo de recordar.
Recordar não só estes ‘desconhecidos’, que para sempre ficarão na memória do País, mas também as centenas de outros inocentes que pelo mundo fora, para fugir a conflitos ou que foram alvo de terrorismo, perderam a vida em 2017.
Logo no arranque do ano partiu o histórico socialista Mário Soares, considerado o rosto maior da democracia portuguesa, que estava internado desde o final de 2016. Três dias de luto nacional foram decretados, tendo sido a primeira personalidade a ter direito a um funeral com honras de Estado e que levou milhares a saírem às ruas para o último adeus ao antigo primeiro-ministro e Presidente da República.
No mesmo mês, o país despediu-se do autarca Guilherme Pinto e do famoso René da série ‘Allo, Allo’. Em fevereiro, o antigo presidente Lula da Silva perdeu a mulher e, no mês seguinte, o mundo disse adeus a um Nobel da Literatura e a outras importantes figuras da música e do desporto. Abril chegou ‘quente’, trazendo com ele a primavera, mas 'levando’ o mediático padre Joaquim Carreira das Neves.
Chegados a maio, vimos partir o carismático jornalista e escritor Armando Baptista-Bastos e, poucos dias depois, o mundo chorou a morte do vocalista dos Audioslave, Chris Cornell, e do charmoso ‘agente secreto 007’, Roger Moore. Em junho, os Rolling Stones perderam a sua ‘musa’ e, por cá, o economista e antigo ministro Miguel Beleza apanhou todos de surpresa com a sua despedida.
O mesmo sucedeu no mês seguinte com a partida do fiscalista Medina Carreira, do Nobel Liu Xiaobo, do empresário Américo Amorim, e do vocalista dos Linkin Park, Chester Bennington, que deixou o mundo em choque com a sua morte.
Em agosto partiu o homem mais velho do mundo, a ‘Madre Teresa’ do Paquistão, e figuras de renome do desporto, como Ángel Neto, Betty Cuthbert, e Colin Meads, mas também da Sétima Arte como Robert Hardy e Mireille Darc. No mês seguinte, a Igreja Católica perdeu o bispo do Porto e o mediático (e controverso) bispo emérito de Setúbal, Manuel Martins, e a revista Playboy despediu-se do seu fundador, Hugh Hefner.
Se o início do ano trouxe muitas perdas, o que dizer do final. Outubro arrancou com a morte do árbitro internacional José Pratas e com a partida de um dos guitarristas dos AC/DC, mas novembro ficará marcado na nossa História. No penúltimo mês de 2017, em apenas oito dias, o país despediu-se do ator João Ricardo, do jornalista Pedro Rolo Duarte, do empresário Belmiro de Azevedo, e do seu querido Zé Pedro, guitarrista dos Xutos & Pontapés.
No ‘cinzento’ mês de dezembro, que hoje termina, despedimo-nos de Johnny Hallyday, ‘pai do rock & roll’ francês, do mítico professor ‘Atita’, do primeiro astronauta que andou solto no Espaço, e do jovem avançado do Boavista, Edu Ferreira.
Nota: Na fotogaleria recordamos figuras das mais diversas áreas que partiram este ano e que por cá deixam o seu legado. Mas é importante lembrar também aqueles que poucos conheciam e que, infelizmente, se tornaram conhecidos de todos nós. Aos seus familiares e amigos, a equipa do Notícias ao Minuto deixa aqui expressas as suas condolências.
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