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Ex-agente do FBI quer descobrir quem traiu Anne Frank

Vince Pankoke e a sua equipa vão usar novas técnicas para analisar grandes quantidades de dados por forma a tentar resolver o mistério da captura da jovem.

Ex-agente do FBI quer descobrir quem traiu Anne Frank
Notícias ao Minuto

14:23 - 03/10/17 por Notícias Ao Minuto

Mundo Investigação

Um agente do FBI reformado iniciou uma investigação para tentar identificar quem poderá ter revelado o esconderijo de Anne Frank e da sua família à Gestapo em 1944.

Segundo o The Guardian, as técnicas de investigação desenvolvidas na última década, incluindo para a análise de grandes quantidades de dados para descobrir pistas vão ser usadas por uma equipa de 19 especialistas forenses liderados por Vince Pankoke.

A Casa de Anne Frank em Amesterdão ficou satisfeita com a iniciativa e disponibilizou os seus arquivos para ajudar à investigação. Todos os novos desenvolvimentos vão ser filmados e documentados online.

A equipa de investigação vai fazer reconstruções, com recurso a atores, do dia em que a família Frank foi encontrada e detida.

Em dezembro do ano passado, a Casa de Anne Frank já tinha publicado o seu próprio estudo que sugeria que os Frank teriam sido descobertos por acaso em vez de terem sido traídos. No entanto, os investigadores afirmavam não ter chegado a nenhuma prova conclusiva.

Vince Pankoke refere, todavia, que durante as preparações iniciais para a investigação terá descoberto novos pontos de vista através de documentos enviados para os Estados Unidos depois da II Guerra Mundial.

O investigador foi recrutado por um realizador e por um jornalista holandês, com o propósito de filmar um documentário financiado através de uma plataforma de crowdfunding e que vai ser possível acompanhar através da página Cold Case Diary.

O projeto pretende desvendar as descobertas a 4 de agosto de 2019, quando perfizerem 75 anos da descoberta e detenção da família Frank.

Anne Frank, de 15 anos, o pai Otto, a mãe Edith e a irmã Margot foram encontrados pela polícia secreta, a Gestapo, num anexo escondido no número 263 da Rua Prinsengracht, em Amesterdão. Foram depois transportados para campos de concentração, onde acabariam todos por morrer, com exceção do pai Otto.

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