Kim Jong-un diz que míssil disparado sobre o Japão serve de ameaça a Guam
O líder norte-coreano afirmou que este foi um primeiro passo para as "operações militares no Pacífico".
© Reuters
Mundo Tensão
Condenado pela grande maioria dos líderes e organizações mundiais pelo lançamento do míssil balístico que sobrevoou o Japão esta terça-feira, Kim Jong-un não parece estar minimamente preocupado com as críticas e mantém as provocações.
Em declarações à KCNA, a agência de notícias oficial da Coreia do Norte, Kim Jong-un esclareceu que o míssil disparado foi uma preparação para aquele que será um dos principais alvos do regime de Pyongyang caso decida passar das palavras às ações: Guam, a ilha onde está instalada a base militar dos Estados Unidos no Pacífico.
Realçando que o disparo do míssil balístico se assemelhou bastante a "um cenário real de guerra", o líder norte-coreano não podia ter sido mais claro na sua ameaça. "É um primeiro passo nas operações militares no Pacífico e um prelúdio significativo para conter Guam, uma base avançada de invasão".
Kim Jong-un disse que é necessário conduzir mais testes com mísseis balísticos, tendo "o Pacífico como um alvo no futuro". Voltou a destacar também que o seu exército deve estar preparado para "entrar em ação" a qualquer altura.
A data escolhida para o lançamento do míssil balístico também não foi deixada ao acaso, de acordo com Kim Jong-un. "Foi um plano ousado, para surpreender os cruéis japoneses, num 29 de agosto sangrento", como há 107 anos, "quando foi proclamado o vergonhoso Tratado de Anexação da Coreia" por parte do Japão.
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