Austrália insta China a fazer mais para conter a Coreia do Norte
A ministra dos Negócios Estrangeiros australiana instou hoje a China a fazer mais para conter o programa balístico e nuclear da Coreia do Norte e alertou para a possibilidade de um iminente novo teste com mísseis.
© Reuters
Mundo Julie Bishop
No início do mês, Pyongyang testou com êxito o primeiro míssil balístico intercontinental, capaz de alcançar alguns pontos dos Estados Unidos e do norte da Austrália.
Julie Bishop afirmou que a Austrália apoia a iniciativa dos Estados Unidos para que a China reveja a política de sanções contra a Coreia do Norte e assegurou que Pequim pode fazer muito mais, devido ao peso como principal parceiro comercial de Pyongyang.
"A China é o principal apoio financeiro da Coreia do Norte, tem muito mais influência sobre a Coreia do Norte do que aquilo que reconhece", afirmou Bishop, numa entrevista à emissora ABC.
"[As sanções chinesas] teriam muito mais impacto pela profundidade da implicação financeira na Coreia do Norte", acrescentou.
Bishop assegurou que a Austrália dispõe de informação sobre a possibilidade de a Coreia do Norte realizar um novo lançamento de mísseis, coincidindo com a comemoração do Dia da Vitória, que assinala hoje o fim da Guerra da Coreia (1950-53).
A ministra australiana disse que o seu país encara seriamente a ameaça do regime de Kim Jong-un, trabalhando com outros países para garantir a paz e a estabilidade na península coreana.
"Uma Coreia do Norte com capacidade nuclear de médio ou longo alcance seria muito desestabilizador para toda a região e suporia não só uma ameaça para a região, como para o mundo inteiro", afirmou.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com