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Raptadas estavam presas com correntes e cordas

As três mulheres que estavam desaparecidas há dez anos e que foram encontradas vivas esta terça-feira vivam na casa de Cleveland presas com correntes e cordas, revelou o responsável da polícia local, citado pela agência Reuters, depois das buscas realizadas à habitação.

Raptadas estavam presas com correntes e cordas
Notícias ao Minuto

17:00 - 08/05/13 por Notícias Ao Minuto

Mundo Cleveland

“Confirmámos que elas [as três mulheres desaparecidas em Cleveland] estavam presas, havia correntes e cordas na casa”, disse o responsável da polícia local, Michael McGrath, citado pela Reuters. Mas, e apesar de fontes policiais terem avançado que as três mulheres teriam engravidado várias vezes dos alegados raptores, não foram encontrados restos humanos.

Quanto aos alegados responsáveis por este crime, os três irmãos Ariel, Pedro e Onil Castro, de 52, 54 e 50 anos, respectivamente, o responsável da polícia de Cleveland avança que têm colaborado com as autoridades. “Eles estão a falar”, garante Michael McGrath.

Porém desconhece-se ainda o envolvimento de cada um nos raptos e alegadas violações das três mulheres, apesar de na chamada que Amanda Berry fez para o número de emergência ter identificado Ariel Castro como o raptor.

As três mulheres, Amanda Berry, Gina DeJesus e Michelle Knight, segundo avança o responsável da polícia local, “estão em boas condições físicas apesar das circunstâncias”.

Vários vizinhos já relataram que, durante a última década, ligaram à polícia para denunciarem actividades suspeitas na casa, mas as autoridades negam. «Não temos registo de nenhuma chamada nos últimos dez anos», afirmou Michael McGrath.

Entretanto, vários vizinhos dizem ter alertado as autoridades para actividades suspeitas na casa. Apesar de Michael McGrath negar qualquer registo de “chamadas nos últimos dez anos”, Israel Lugo, vizinho de Ariel Castro, garante que em Novembro de 2011 ligou para a polícia, quando a irmã viu uma rapariga na casa com um bebé e a pedir ajuda. Segundo este popular, os agentes da polícia deslocaram-se ao local mas como ninguém abriu a porta da casa, foram embora.

Além disso, outros vizinhos contam que Ariel Castro foi visto várias vezes no parque com uma criança, uma menina de seis anos, que dizia ser filha da sua namorada. Além disso, este suspeito foi visto a entrar na casa com muita comida, apesar de alegadamente morar sozinho.

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