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Perguntas sobre tragédia com o Chapecoense que estão por responder

Acidente com avião da LaMia tirou a vida a 71 pessoas: seis tripulantes, 21 jornalistas e 44 elementos do Chapecoense, entre jogadores e dirigentes.

Perguntas sobre tragédia com o Chapecoense que estão por responder
Notícias ao Minuto

18:50 - 07/12/16 por Patrícia Martins Carvalho

Mundo Aviação

Mais de uma semana após a tragédia ainda há perguntas cujas respostas não foram encontradas.

Um artigo elaborado pela BBC Brasil enumera algumas destas questões.

A primeira prende-se com o facto de o avião ter descolado, mesmo tendo sido encontrados erros no plano de voo. A este respeito, recorde-se que a Administração de Aeroportos e Serviços de Auxiliares de Navegação Aérea da Bolívia apresentou uma queixa-crime contra a funcionária Celia Castedo que autorizou o plano de voo, embora tenha verificado que existiam erros. A funcionária será agora investigada por incumprimento dos seus deveres e atentado à segurança dos transportes.

Porque é que a Lamia, que tinha apenas um avião a operar, obteve autorização para voar? Esta é outra questão apontada pela BBC Brasil e que nos leva à acusação de tráfico de influência que recai sobre a transportadora aérea. Esta acusação surge devido à relação de parentesco entre o ex-diretor da Direção-geral de Aeronáutica Civil e o diretor-geral da Lamia – pai e filho.

O facto de o piloto ser também dono da transportadora aérea poderá ter influenciado a decisão de não revelar prontamente a falta de combustível? As primeiras informações apontam para uma resposta positiva. Miguel Murakami terá pedido prioridade para aterrar, sem revelar atempadamente a falta de combustível, temendo que isso se traduzisse numa pesada multa para a companhia aérea ou até mesmo na perda da sua licença para pilotar.

Por fim, a última questão apontada pela BBC remete-nos para a Confederação Sul-americana de Futebol. Tudo porque a Conmebol terá sugerido ao Chapecoense viajar com a Lamia, o que, segundo um piloto argentino, era hábito. Mas mais que um hábito, Jorge Polanco garante que é um “negócio”.

“A Conmebol era conivente com a Lamia. Eles praticavam preços mais baixos para as equipas de futebol. Era um negócio. A Conmebol recomenda, sugere aos clubes”, garantiu.

Por seu lado, o Chapecoense já garantiu que não houve qualquer pressão por parte da Conmebol e que a escolha pela Lamia ficou a dever-se apenas a questões técnicas.

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