Secretário-geral da ONU condena violência na República Centro-Africana
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou na terça-feira a violência na República Centro-Africana, um dia depois de quatro pessoas terem morrido e 14 terem ficado feridas na capital, Bangui.
© Reuters
Mundo Bangui
A violência aconteceu durante manifestações convocadas por uma coligação de grupos da sociedade civil que protestavam contra os operacionais da missão de paz das Nações Unidas.
Os manifestantes exigiam a retirada do país da missão da ONU na República Centro-Africana (MINUSCA), com mais de 10 mil operacionais, devido à alegada incapacidade de travar milícias armadas.
Entre os feridos na troca de tiros estavam cinco membros da missão de paz da ONU.
Em comunicado, Ban elogiou a "determinação do Governo em garantir que os autores e instigadores destes ataques são levados à justiça".
"As ações daqueles que procuram destabilizar o Governo e prejudicar as perspetivas de paz e estabilidade não devem afetar o trabalho importante de reconstrução da infraestrutura do país, de promoção da coesão social, reconciliação e recuperação económica, fortalecimento do Estado de Direito e criação de oportunidades para todos", disse.
O líder da ONU disse estar confiante que a conferência de doadores, a 17 de novembro, em Bruxelas, vai angariar apoio internacional para estas prioridades.
No início deste mês, 30 pessoas morreram e 57 ficaram feridas quando combatentes da milícia muçulmana Seleka fizeram um ataque na cidade de Kaga Bandoro.
Dias mais tarde, 11 pessoas foram mortas a tiro num campo para deslocados em Ngakobo, a norte de Bangui.
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