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Hollande pede vigilância de jihadistas que fujam do Iraque

O presidente francês defendeu hoje a necessidade de antecipar as consequências da tomada de Mossul, bastião do grupo Estado Islâmico no Iraque, nomeadamente vigiando os 'jihadistas' que dali fujam para os países de origem ou para a Síria.

Hollande pede vigilância de jihadistas que fujam do Iraque
Notícias ao Minuto

16:40 - 25/10/16 por Lusa

Mundo Presidentes

"A retomada não é um fim em si mesma. Temos de antecipar as consequências da queda de Mossul", disse François Hollande numa reunião em Paris de responsáveis da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos que apoia as forças iraquianas no combate ao grupo jihadista.

"O que está em causa é o futuro político da cidade, da região e do Iraque", disse Hollande, pedindo a "todos os grupos étnicos e religiosos" que participem no futuro governo da cidade.

O presidente francês pediu também medidas que protejam os civis 'presos' pelos combates em Mossul e "vigilância" dos jihadistas, quer pretendam seguir para a Síria, quer para os países de origem.

"Temos de os identificar", disse.

Dos 4.000 a 5.000 jihadistas que se estima estejam a combater em Mossul, cerca de 300 são franceses, segundo responsáveis franceses.

Hollande pediu igualmente a preparação das "fases das próximas operações" contra os 'jihadistas', nomeadamente a captura de Raqa, bastião do grupo na Síria.

"Se Mossul cair, Raqa será o último bastião. Temos de garantir que o Daesh (acrónimo árabe do Estado Islâmico) é destruído e erradicado", disse.

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