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Dezassete dirigentes do PSOE demitem-se para forçar demissão do líder

Um número significativo de membros da comissão executiva do PSOE, oposição em Espanha, apresentou esta tarde em Madrid a sua demissão com o objetivo de obrigar à destituição do secretário-geral, Pedro Sánchez.

Dezassete dirigentes do PSOE demitem-se para forçar demissão do líder
Notícias ao Minuto

17:41 - 28/09/16 por Lusa

Mundo Pedro Sánchez

Segundo a imprensa espanhola, os críticos do secretário-geral conseguiram reunir até ao momento 17 dos 35 membros da comissão executiva, assegurando assim a extinção dessa comissão e a destituição de Pedro Sánchez.

Se este quadro se confirmar nas próximas horas, será formada uma comissão de gestão que irá organizar um congresso do PSOE para escolher um novo líder socialista.

De acordo com a imprensa, os pedidos de demissão já foram entregues na sede do PSOE.

Segundo os estatutos do PSOE, se se demitirem metade mais um dos membros da comissão executiva terá de se celebrar um Comité Federal (o órgão mais importante entre congressos) extraordinário para nomear a nova direção do partido.

O passo dado pelo setor crítico de Sánchez acontece três dias antes do Comité Federal que ia decidir sobre a proposta do secretário-geral de realização de primárias a 23 de outubro e um congresso a 01 e 02 de dezembro.

O PSOE tem vivido uma crise interna depois de ter visto diminuir a sua base de apoio nas últimas eleições e de ter impedido o PP (Partido Popular, de direita) de formar Governo sem ter conseguido até agora apresentar uma alternativa viável.

Depois das críticas de vários dirigentes regionais, a posição de Pedro Sánchez ficou ainda mais enfraquecida após ser conhecido o resultado das eleições de domingo na Galiza e País Basco em que os socialistas recuaram para posições historicamente baixas.

Se o impasse político em Madrid não for debloqueado até 31 de outubro próximo, o rei Felipe VI terá de dissolver o parlamento nacional e convocar novas eleições.

Se isso acontecer, serão as terceiras eleições legislativas que se realizam no espaço de um ano, depois de na primeira consulta, em 20 de dezembro de 2015, e na segunda, em 26 de junho deste ano, as quatro principais forças políticas espanholas (PP, PSOE, Unidos Podemos e Ciudadanos) não terem conseguido chegar a um acordo para formar um Governo estável em Espanha.

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