Comissão de Direitos Humanos preocupada com situação na Venezuela
A Comissão Inter-americana de Direitos Humanos (CIDH) emitiu hoje manifestou hoje "preocupação" pelas "restrições ao exercício de direitos fundamentais" na Venezuela.
© Reuters
Mundo CIDH
"A CIDH e a sua Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão condenam a onda de ameaças, detenções, rusgas e início de processos penais contra membros de partidos políticos opositores, manifestantes pacíficos e jornalistas", explica o documento publicado na página da organização na Internet.
Segundo a CIDH, a preocupações ocorrem "no quadro de uma série de restrições ao exercício de direitos fundamentais, impostas pelo Governo venezuelano contra quem expresse o seu apoio à promoção de um referendo revogatório" do mandado do Presidente Nicolás Maduro, lamentando "as destituições em massa de funcionários públicos, por alegadamente terem assinado" para solicitar a realização da consulta popular.
O longo comunicado explica que "o sistema inter-americano de direitos humanos estabeleceu que os cidadãos têm direito a participar na direção dos assuntos públicos através de representantes livremente eleitos" e que a decisão do STJ "poderia constituir uma restrição indevida ao exercício de direitos políticos e afetar seriamente o funcionamento do sistema democrático".
Por outro lado, refere que foi recebida informação sobre obstáculos ao livre trânsito e ao exercício do direito de participar em manifestações públicas contra Nicolás Maduro, através de controlos militares, policiais e dos serviços secretos em estradas e vias de acesso a Caracas.
O documento cita ainda casos de detenção de vários líderes opositores, "à margem da lei e acompanhadas de maus-tratos", acusados de conspirar contra o Governo.
"A CIDH expressa profunda preocupação pela alegada manipulação do poder punitivo do Estado, para controlar, castigar ou impedir o exercício dos direitos à liberdade de associação, de expressão e participação política de líderes opositores, manifestantes e jornalistas", sublinha.
O comunicado conclui com "um chamado ao Estado da Venezuela para que cesse as detenções à margem da lei" e para "não dar curso a processos judiciais sem sustento, contra líderes políticos, jornalistas e manifestantes".
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