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Comissão de Direitos Humanos preocupada com situação na Venezuela

A Comissão Inter-americana de Direitos Humanos (CIDH) emitiu hoje manifestou hoje "preocupação" pelas "restrições ao exercício de direitos fundamentais" na Venezuela.

Comissão de Direitos Humanos preocupada com situação na Venezuela
Notícias ao Minuto

23:21 - 14/09/16 por Lusa

Mundo CIDH

"A CIDH e a sua Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão condenam a onda de ameaças, detenções, rusgas e início de processos penais contra membros de partidos políticos opositores, manifestantes pacíficos e jornalistas", explica o documento publicado na página da organização na Internet.

Segundo a CIDH, a preocupações ocorrem "no quadro de uma série de restrições ao exercício de direitos fundamentais, impostas pelo Governo venezuelano contra quem expresse o seu apoio à promoção de um referendo revogatório" do mandado do Presidente Nicolás Maduro, lamentando "as destituições em massa de funcionários públicos, por alegadamente terem assinado" para solicitar a realização da consulta popular.

O longo comunicado explica que "o sistema inter-americano de direitos humanos estabeleceu que os cidadãos têm direito a participar na direção dos assuntos públicos através de representantes livremente eleitos" e que a decisão do STJ "poderia constituir uma restrição indevida ao exercício de direitos políticos e afetar seriamente o funcionamento do sistema democrático".

Por outro lado, refere que foi recebida informação sobre obstáculos ao livre trânsito e ao exercício do direito de participar em manifestações públicas contra Nicolás Maduro, através de controlos militares, policiais e dos serviços secretos em estradas e vias de acesso a Caracas.

O documento cita ainda casos de detenção de vários líderes opositores, "à margem da lei e acompanhadas de maus-tratos", acusados de conspirar contra o Governo.

"A CIDH expressa profunda preocupação pela alegada manipulação do poder punitivo do Estado, para controlar, castigar ou impedir o exercício dos direitos à liberdade de associação, de expressão e participação política de líderes opositores, manifestantes e jornalistas", sublinha.

O comunicado conclui com "um chamado ao Estado da Venezuela para que cesse as detenções à margem da lei" e para "não dar curso a processos judiciais sem sustento, contra líderes políticos, jornalistas e manifestantes".

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