Sem escola num país em guerra, crianças de Aleppo são geração "perdida"
A cidade síria continua a ser palco de intensos combates entre rebeldes e regime sírio.
© Reuters
Mundo Stephen O'Brien
Stephen O'Brien, subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, fala de Aleppo como uma cidade em que “se qualquer um de nós estivesse ali acharíamos a vida dificilmente possível, quanto mais tolerável”, afirma à BBC.
Os combates, entre forças do regime sírio e rebeldes, continuam a decorrer na cidade, alvo de bombardeamentos frequentes, que deu a conhecer ao mundo Omran, o menino de cinco anos sírio ensanguentado e em choque.
As poucas escolas que não estão em ruínas não funcionam. O que leva o dirigente das Nações Unidas a falar numa geração “perdida”.
Em julho pouca ajuda humanitária chegou a Aleppo. E em agosto, o fluxo foi ainda menor. Em setembro ainda não há registo de ajuda, salienta a cadeia de televisão britânica.
As situações mais graves acontecem na zona este da cidade. No domingo, o governo sírio recapturou partes da cidade, o que quer dizer que o cerco a esta parte de Aleppo, onde vivem cerca de 250 mil pessoas, intensificou-se. “A preocupação acerca do leste de Aleppo aumenta” a cada dia, admite Stephen O'Brien.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com