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Coligação Canária confirma que votará 'sim' na investidura de Rajoy
O secretário-geral do partido espanhol Coligação Canária (CC) confirmou hoje que votará a favor da investidura de Mariano Rajoy, líder do Partido Popular (PP), como presidente do Governo de Espanha, numa primeira votação marcada para quarta-feira.
© Reuters
Mundo Espanha
José Miguel Barragán é o único deputado eleito pela Coligação Canária e junta-se, assim, aos votos dos 137 deputados do PP e aos 32 do partido de centro-direita Ciudadanos (C's), com quem o partido de Rajoy assinou no domingo um acordo para a formação de governo. Os 170 votos de PP, C's e CC são insuficientes para uma eleição à primeira votação, que requer a maioria absoluta de 76 votos no Congresso dos Deputados.
"Sim, na primeira votação votaremos sim" à investidura de Rajoy, declarou Barragán, realçando que o apoio da sua formação depende apenas da formalização do acordo com o PP. Este acordo permite incorporar "a agenda das Canárias" no programa negociado entre os "populares" e o Ciudadanos de Albert Rivera.
O dirigente canário explicou que o acordo do seu partido com o PP inclui compromissos para melhorar o financiamento estatal destinado àquelas ilhas espanholas, mas ressalvou que se trata de um "acordo de investidura, não um acordo de legislatura com o Partido Popular".
A sessão de investidura que se segue às eleições gerais de 26 de junho arranca na terça-feira com Mariano Rajoy, o candidato convidado pelo Rei Felipe VI para formar governo, a apresentar as suas linhas gerais de governação. Na quarta-feira, os líderes dos outros partidos farão as suas intervenções - com respetivas respostas do candidato - e realiza-se a primeira votação.
Caso Rajoy não passe na primeira votação (que requer maioria absoluta) realiza-se uma segunda votação de investidura, que neste caso apenas requer maioria simples. Ainda assim, nesse cenário, Rajoy e o PP precisariam de pelo menos 11 abstenções de deputados do Partido Socialista (PSOE) para governar em minoria.
Caso os partidos não consigam fazer acordos de formação de governo nos dois meses que se seguem à primeira votação da sessão de investidura (marcada para terça-feira), o Rei dissolverá as Cortes Gerais e Espanha segue para as terceiras eleições gerais no espaço de um ano (20 de dezembro, 26 de junho e uma terceira votação previsivelmente no final de dezembro).
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