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Pescadores angolanos com financiamento internacional para boas práticas
O Fundo das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) tem disponíveis 800 mil dólares (716 mil euros), financiados pelo Banco Africano de Desenvolvimento, para formar pescadores angolanos na colheita de dados e difusão de boas práticas.
© Lusa
Mundo FAO
O anúncio foi feito pelo representante da FAO em Angola, Mamadou Diallo, à margem do seminário de "Formação de Formadores para a Recolha de Informação Estatística de Pesca Artesanal", que hoje arrancou em Luanda.
Mamadou Diallo disse que do total disponibilizado, cerca de 100.000 dólares (89,5 mil euros) estão destinados à formação de formadores, que vão reforçar a capacidade do Centro de Gestão da Pesca a nível marítimo e difundir boas práticas no setor.
Segundo o responsável, a formação dirigida por técnicos angolanos, por sua vez capacitados por consultores da FAO, é fundamental, salientando que nos próximos dias a formação será reforçada por consultores internacionais.
O objetivo principal desta formação é melhorar a recolha de dados estatísticos para aferir a contribuição do setor das pescas na economia angolana e preparar o início do censo agropecuário nacional.
Durante seis dias, os formandos vão receber conhecimentos sobre a importância da informação estatística da pesca artesanal, normas e conceitos internacionais na recolha de dados e análise estatística, bem como o armazenamento e difusão da mesma.
Na sessão de abertura, a secretária de Estado do Ministério das Pescas, Maria Antónia Nelumba, frisou que a formação vai potenciar cerca de 200 comunidades na faixa costeira, cujo rendimento familiar é dependente essencialmente da pesca.
"É sobre estas comunidades que nos temos focado, empreendendo todo um esforço em otimizar os resultados da principal atividade produtiva, que é a pesca", disse a governante angolana.
A formação é promovida pelo Ministério das Pecas de Angola em colaboração com a FAO e financiada pelo Banco Africano de Desenvolvimento.
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