Marinha dos Estados Unidos autoriza tatuagens para atrair recrutas
A marinha dos Estados Unidos vai permitir, a partir de sábado, tatuagens visíveis, tornando-se no ramo das forças armadas norte-americanas mais tolerante nesta questão.
© Reprodução/Youtube
Mundo Forças Armadas
Os militares na marinha vão poder ter uma tatuagem no pescoço, no máximo de três centímetros, ou abaixo dos joelhos e dos cotovelos, incluindo nas mãos.
Quem tem tatuagens poderá também, a partir de agora, trabalhar como recrutador para aquele ramo das forças armadas norte-americanas.
Perante a popularidade crescente das tatuagens entre a geração dos chamados 'millennials', jovens que se tornaram adultos na década de 2000, as novas regras da marinha pretendem aumentar o número de potenciais recrutas.
De acordo com uma sondagem do instituto Harris, perto de metade desta geração (47%) tem pelo menos uma tatuagem.
"Esperamos recrutas que até aqui não iriam considerar candidatar-se à marinha? Sim, claro", considerou o capitão de corveta Nate Christensen, porta-voz da marinha norte-americana.
"Queremos refletir a nação que servimos, atrair, recrutar e manter os melhores talentos da nação", acrescentou.
Algumas condições vão manter-se inalteradas: as tatuagens ofensivas, explicitamente grosseiras ou racistas continuam a ser proibidas.
"Muitos tatuados foram convidados a sair 'voluntariamente'", afirmou Tyler McManus, de 24 anos, que já pertenceu aos fuzileiros navais, mas não pode regressar em parte devido às várias tatuagens que ostenta.
No torso tem gravado "Si vis pacem, para bellum" (quem quer a paz, prepara a guerra) e desde que saiu da marinha, em 2014, fez "uma manga" - tatuagem que cobre todo o braço.
Com as novas regras, sonha voltar. "Com esta nova regulamentação, estou mais disposto a servir com eles", considerou.
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