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"Estou a fazer o que é preciso para manter o Reino Unido na Europa"

O Presidente francês, François Hollande, garantiu hoje que está a fazer "o que é preciso" para "manter o Reino Unido na Europa, na condição de a Europa poder avançar", nas negociações em curso em Bruxelas.

"Estou a fazer o que é preciso para manter o Reino Unido na Europa"
Notícias ao Minuto

20:07 - 19/02/16 por Lusa

Mundo Hollande

"Estou a fazer o que é preciso para que possamos manter o Reino Unido na Europa, mas na condição de a Europa poder avançar", declarou o chefe de Estado francês, entrevistado a partir de Bruxelas pela rádio France Inter.

As negociações entre Londres e os outros 27 Estados membros da União Europeia para alterar os termos da adesão do Reino Unido à UE prosseguem hoje à noite, após 24 horas de intenso debate sem avanços significativos.

"Será alcançado um compromisso, espero (...), mas não vou deixar um país amigo, o Reino Unido, numa situação em que satisfaça a sua opinião pública, ela mesma dividida, arriscando não fazer avançar a Europa precisamente para a resolução dos problemas que são os nossos: o crescimento, o emprego, a agricultura, os refugiados, a coesão, a política externa...", acrescentou.

"Não pode haver regras particulares para a City", a praça financeira de Londres, sublinhou o Presidente francês, referindo-se a um dos pontos de impasse das discussões em curso.

Segundo Hollande, "o que falta à Europa é um projeto".

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, espera obter um acordo que lhe permita realizar em junho um referendo de alto risco sobre a pertença do seu país à União Europeia.

Embora os eleitores britânicos estejam divididos, a perspetiva de um 'Brexit' -- uma saída do Reino Unido da UE -- faz tremer a União, já destabilizada por uma crise migratória sem precedentes desde 1945.

O Presidente Hollande insistiu em que o fim do espaço de livre circulação de pessoas de Schengen, que está diretamente ameaçado pela crise migratória, representaria "o fim da Europa".

"Se se chegar a isso (ao fim de Schengen), será o fim da Europa, no sentido da livre circulação entre europeus", disse à rádio France Inter.

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