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Membros do ISIS "são uns monstros, mas são 30 mil"

O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Laurent Fabius, afirmou no domingo no Brasil que os membros do autoproclamado Estado Islâmico (EI) "são uns monstros, mas são 30 mil".

Membros do ISIS "são uns monstros, mas são 30 mil"
Notícias ao Minuto

06:10 - 23/11/15 por Lusa

Mundo Laurent Fabius

Em declarações à agência AFP, o chefe da diplomacia francesa disse que "é necessário lutar de forma implacável contra a Daech", acrónimo árabe da organização terrorista, que reclamou a autoria dos atentados de 13 de novembro, em Paris, que mataram 130 pessoas, incluindo dois portugueses, e feriram mais de 300.

Laurent Fabius está no Brasil para tratar da cimeira mundial do clima de Paris, que começa a 30 de novembro.

Para o ministro dos Negócios Estrangeiros, "será inconcebível que uma frente de nações, incluindo a França, os Estados Unidos, a Alemanha, o Reino Unido, a Turquia e outros países, não consiga neutralizar" os elementos do EI.

Segundo Fabius, será também necessário "encontrar uma solução política" para a guerra na Síria, "que fez 300 mil mortos, milhões de refugiados e que tem consequências em toda a região, e no mundo inteiro".

O plano adotado numa reunião internacional em Viena, Áustria, e que visa uma transição política na Síria, representa para o ministro uma pequena luz ao fundo do túnel, apesar de o calendário previsto para a concretização de medidas ser "extremamente complexo" e difícil de respeitar.

O calendário para a saída da Síria da crise prevê uma reunião, até 01 de janeiro, entre o regime do Presidente Bachar al-Assad e a oposição, a formação de um governo de transição em seis meses, a adoção de uma nova Constituição em ano e meio e a realização de eleições livres.

França e Estados Unidos impõem como condição prévia a qualquer solução política para a Síria a saída do poder de Bachar al-Assad, ao contrário da Rússia.

O ministro dos Negócios Estrangeiros francês e o Presidente François Hollande deslocam-se esta semana a Washington e a Moscovo para encontros com os presidentes norte-americano e russo sobre a Síria.

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