Rússia pronta a discutir controlo de forças armadas
A Rússia declarou-se hoje pronta a negociar um novo tratado relativo às forças armadas convencionais na Europa, um dia depois de se ter retirado de um grupo consultivo que verificava a observância do atual tratado.
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Mundo Tratados
"Estamos prontos a examinar uma tal possibilidade e a realizar as negociações adequadas sobre um novo tratado que seria adaptado à nova realidade, não seria muito caro, seria pensado e teria naturalmente em conta os interesses da Rússia", declarou um alto responsável da diplomacia russa, Mikhail Ulianov, à agência Interfax.
"Concordamos com o princípio de que um controlo das armas na Europa pode ser útil e não estamos prontos a agir como 'coveiros' desta prática", indicou Ulianov, que dirige o departamento para o controlo do armamento no Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.
O responsável lamentou a ausência de vontade dos países da NATO de negociarem um novo tratado.
A Rússia anunciou na terça-feira que terminava a sua participação nas reuniões do grupo consultivo comum, a última instância de garante do respeito do tratado sobre as Forças Convencionais na Europa.
Moscovo tinha suspendido unilateralmente, em dezembro de 2007, a sua participação no tratado de 1990, que limita os efetivos e os equipamentos militares - tanques, aviões, artilharia - do Atlântico aos Urais e prevê troca de informações e fiscalização mútua.
Na altura, Moscovo explicou a decisão com a recusa dos países ocidentais signatários de ratificarem a nova versão do tratado, adaptado em 1999 em Istambul, enquanto a Rússia não tivesse retirado as suas tropas da Geórgia e sobretudo da região da Transdniestria, na Moldávia.
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