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Mais de 35 mil russos querem aderir a plano de deserção, diz Kyiv

A Ucrânia informou hoje que mais de 35 mil militares russos manifestaram vontade, até à data, de aderir ao plano de desmobilização proposto por Kyiv, que visa abranger desertores que atravessem a fronteira e que rejeitem participar no conflito.

Mais de 35 mil russos querem aderir a plano de deserção, diz Kyiv
Notícias ao Minuto

13:47 - 10/05/24 por Lusa

Mundo Ucrânia

As autoridades ucranianas também indicaram que mais de 260 militares russos já beneficiaram deste plano.

O porta-voz dos serviços de informações do Ministério da Defesa da Ucrânia, Andrei Yusov, explicou que a maioria das 35 mil candidaturas são de militares no ativo no Exército russo, mas também existem pedidos de pessoas suscetíveis de serem recrutadas e que procuram evitar tornar-se "criminosos de guerra".

Sobre os mais de 260 militares russos que já aderiram ao programa, Kyiv precisou que este grupo engloba operacionais de várias categorias e escalões.

"Todos eles cruzaram a linha de frente e estão seguros, sob a proteção do Estado ucraniano e do direito internacional", garantiu Yusov, referindo-se ao plano iniciado em setembro de 2022.

O mesmo porta-voz explicou que a maior parte destas pessoas pretende regressar à Rússia quando o conflito terminar, pelo que são registadas como capturadas e prisioneiras de guerra, para evitar que tenham potenciais problemas no futuro com as autoridades russas devido ao seu estatuto de desertores.

Para aqueles que pretendam estabelecer residência permanente na Ucrânia, Yusov assegurou que o Estado ucraniano "irá garantir essa oportunidade".

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Leia Também: Ucrânia. Combates no terreno durante ofensiva russa em Kharkiv

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