"Não vejo qualquer impacto mais alargado na segurança regional", comentou o secretário de Estado da Defesa, Lloyd Austin, aos jornalistas, pouco antes de uma declaração do Departamento de Estado a apresentar as condolências dos EUA.
"No momento em que o Irão escolhe um novo Presidente", refere ainda a declaração, "reafirmamos o nosso apoio ao povo iraniano e à sua luta pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais".
Por seu lado, Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado, revelou que o Irão pediu a ajuda norte-americana após a queda do helicóptero de Raisi.
"Não vou entrar em detalhes, mas o governo iraniano pediu para os ajudarmos", o que não foi possível "principalmente por razões logísticas", adiantou.
Também em Washington, o porta-voz da Casa Branca John Kirby evocou Raisi como "um homem que tinha muito sangue nas mãos".
O falecido presidente era "responsável por violações atrozes dos direitos humanos" no Irão, frisou.
As equipas de socorro iranianas recuperaram hoje os restos mortais de Ebrahim Raisi e dos outros oito passageiros que seguiam no helicóptero que se despenhou no domingo no noroeste do Irão, anunciou a organização humanitária Crescente Vermelho.
O helicóptero que transportava também o ministro dos Negócios Estrangeiros, Hossein Amir-Abdollahian, despenhou-se na zona de Kalibar e Warzghan, na província do Azerbaijão Oriental, no noroeste do país.
O Governo iraniano confirmou a morte de Raisi, acrescentando que o desastre não vai causar "qualquer perturbação na administração" do país.
[Notícia atualizada às 19h46]
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