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Washington sem intenção de enviar tropas para Israel

Os Estados Unidos "não têm intenção de enviar tropas" após o ataque do Hamas a Israel, que causou a morte a pelo menos 11 norte-americanos, realçou esta segunda-feira um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.

Washington sem intenção de enviar tropas para Israel
Notícias ao Minuto

06:54 - 10/10/23 por Lusa

Mundo Israel/Palestina

Este alto oficial militar destacou, no entanto, que a ordem de enviar o grupo de ataque do porta-aviões USS Gerald Ford, o maior navio de guerra do mundo, para o Mediterrâneo Oriental mostra aos grupos armados apoiados pelo Irão, como o Hezbollah libanês, que não devem "duvidar do compromisso dos Estados Unidos em apoiar a defesa de Israel".

Relativamente ao Irão, os Estados Unidos "não viram provas sólidas e tangíveis do envolvimento direto" de Teerão na ofensiva lançada no sábado pelo Hamas, sublinhou a mesma fonte.

Ainda assim, considerou que houve um "grau de cumplicidade" por parte do regime de Teerão, devido ao apoio de longa data deste último ao grupo islâmico palestiniano.

A Casa Branca estará iluminada com as cores israelitas na noite desta segunda-feira, como um sinal de solidariedade ao Estado judeu.

Pelo menos 11 cidadãos dos EUA foram confirmados como mortos nos ataques do Hamas, adiantou o Presidente norte-americano Joe Biden.

Biden referiu que o governo dos EUA acredita que é provável que estejam norte-americanos entre os atualmente mantidos como reféns por militantes do Hamas, enquanto outros cidadãos dos EUA ainda estão desaparecidos após o ataque mortal.

"O meu coração está com todas as famílias afetadas pelos acontecimentos horríveis dos últimos dias. A dor que estas famílias suportaram, a enormidade da sua perda e a agonia daqueles que ainda aguardam informações são incompreensíveis", frisou Biden, citado num comunicado.

Biden também disse que as autoridades federais estão "a monitorizar de perto" as possíveis ameaças domésticas decorrentes dos ataques do fim de semana.

Alemanha, Estados Unidos, França, Itália e Reino Unido "apoiam os esforços de Israel para se defender" e condenam "em termos inequívocos o Hamas e os seus revoltantes atos terroristas", de acordo com uma declaração conjunta divulgada esta segunda-feira após uma reunião com os líderes dos cinco países.

"Todos nós reconhecemos as aspirações legítimas do povo palestiniano e acreditamos que os israelitas e os palestinianos têm igualmente direito à justiça e à liberdade. Mas não nos iludamos: o Hamas não representa estas aspirações e oferece apenas mais terror e derramamento de sangue aos Povo palestino", sublinharam os governantes, num texto revelado pela Casa Branca.

O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.

O mais recente balanço do Ministério da Saúde palestiniano registava pelo menos 560 mortos devido aos ataques aéreos israelitas em Gaza -- incluindo dezenas de menores e mulheres -- o que elevava para mais de 1.250 o total de mortes nos dois lados na sequência dos confrontos armados iniciados no sábado.

Leia Também: Biden admite que há cidadãos dos EUA reféns do Hamas e menciona 11 mortos

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