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Um ano após libertação de Bucha: "A palavra de ordem de hoje é justiça"

Bucha e as histórias de valas comuns que se descobriram foram um ponto de viragem no âmbito da guerra na Ucrânia.

Um ano após libertação de Bucha: "A palavra de ordem de hoje é justiça"
Notícias ao Minuto

22:22 - 31/03/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, referiu, esta quinta-feira que "a palavra de ordem de hoje é justiça", referindo-se à data, em que se assinala um ano da libertação de Bucha.

"Justiça para o nosso Estado, para as nossas pessoas que perderam entes queridos, para os que perderam saúde, as casas e uma vida normal graças à agressão russa e ao terror dos ocupantes", afirmou o responsável ucraniano durante o seu discurso diário.

Lembrando que hoje decorreram eventos em Bucha e Kyiv, Zelensky notou que estas situações decorrem por foram "a acelerar" o trabalho global para condenar as agressões russas. "Por causa dos novos mandados do Tribunal Penal Internacional para prender criminosos de guerra russos, por causa de sentenças legais e justas que todos os assassinos e carrascos russos devem receber", justificou.

Confiante de que os culpados por crimes no âmbito desta guerra vão receber essas tais sentenças, o chefe de Estado da Ucrânia garantiu que "vão ser encontradas formas e ferramentas" para o fazer.

"Vamos libertar o nosso território e todos aqueles que estão em cativeiro russo. E vai chegar o dia em que o mundo em vai ouvir que a justiça foi restaurada na Ucrânia. Vai haver uma nova Nuremberga", acrescentou, referindo-se aos julgamentos feitos aos criminosos de guerra nazis.

Deixando agradecimentos a todos os países e líderes que têm vindo a apoiar Kyiv, Zelensky rematou, como já é habitual: "Glória a todos os heróis ucranianos. Glória para todas as nossas pessoas fortes! Glória à Ucrânia".

Desde o início da guerra, que se iniciou a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.

Até agora, mais de 8 mil civis já morreram, ao passo que mais de 13 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).

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