Meloni e Sánchez discutem fronteiras antes do Conselho Europeu

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e o homólogo espanhol, Pedro Sánchez, discutiram hoje o controlo das fronteiras no âmbito da gestão migratória da União Europeia (UE), antes do Conselho Europeu extraordinário que decorre no final da semana.

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Lusa
07/02/2023 20:57 ‧ 07/02/2023 por Lusa

Mundo

Migrações

O gabinete da chefe do Governo italiano divulgou uma nota sobre o telefonema entre os dois governantes, no âmbito da preparação do Conselho Europeu extraordinário dos próximos dias 09 e 10 de fevereiro.

"No centro da troca de pontos de vista, o total apoio europeu à Ucrânia, as soluções da UE para apoiar a competitividade das empresas e, por fim, uma gestão europeia dos fluxos migratórios, centrada na dimensão externa e no controlo das fronteiras", destacou o gabinete de Giorgia Meloni em comunicado.

Este diálogo insere-se nos intensos contactos mantidos pela chefe do Governo italiano perante o Conselho Europeu, onde espera que seja alcançado um novo acordo sobre a migração, que ajude a aliviar a situação em países como Itália e Espanha, dois dos maiores destinatários de migrantes da UE.

Esta segunda-feira e no mesmo contexto, Meloni manteve também conversas telefónicas com o Presidente francês, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro neerlandês, Mark Rutte, o chanceler federal austríaco, Karl Nehammer, e o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis.

Na semana passada, a líder da extrema-direita italiana viajou a Estocolmo e à Alemanha para se reunir com os homólogos de ambos os países, também no âmbito da preparação da cimeira europeia.

A necessidade de uma política comum de imigração, apoio à Ucrânia e medidas mais efetivas para ajudar as empresas contra a Lei de Redução da Inflação dos EUA foram também os assuntos discutidos, na semana passada, no encontro em Roma entre Meloni e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

Pelo menos 1.901 migrantes morreram a tentar alcançar a costa sul de Espanha a partir de África no ano passado, revelou hoje a organização não-governamental (ONG) Associação Pró Direitos Humanos da Andaluzia.

A ONG disse num comunicado que este é o segundo valor mais elevado que já confirmou num ano, só superado pelos 2.126 migrantes mortos em 2021.

Leia Também: Migrações. 1.901 mortos em 2022 a tentar chegar a Espanha desde África

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