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Guiné-Bissau vacinou 100% de crianças até 5 anos contra a poliomielite

A Guiné-Bissau vacinou 100% de crianças de até 5 anos contra a poliomielite, desparasitou e ainda ministrou Vitamina A em 341 crianças, numa campanha realizada em abril, anunciou hoje o ministro da Saúde.

Guiné-Bissau vacinou 100% de crianças até 5 anos contra a poliomielite
Notícias ao Minuto

16:14 - 19/07/22 por Lusa

Mundo Poliomielite

Dionísio Cumbá disse ter sido algo inédito no mundo e que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e outros parceiros elogiaram a iniciativa do Governo da Guiné-Bissau.

"Somos o primeiro país do mundo que fez uma campanha de vacinação integrada. Vai servir de exemplo de outros países para seguirem campanhas de vacinação integrada em que se deu a vacina contra a pólio, se fez a desparasitação intestinal e deu-se ainda a vitamina A" às crianças, notou o governante.

O médico precisou que das 340.381 crianças visadas pela campanha, "quase 100%" receberam as vacinas contra a poliomielite, a desparasitação por mebendazol e ainda a vitamina A.

"É a primeira vez que foi experimentada uma campanha integrada deste género a nível mundial", observou Dionísio Cumbá.

O governante falava no ato de lançamento do programa "PIMI" da União Europeia, que já vai na sua terceira fase, em que, desde 2013, aquela organização apoia a Guiné-Bissau no combate à mortalidade materno infantil, de Bissau às aldeias do interior do país.

Em relação ao PIMI-III, o ministro guineense disse ser "mais um reforço" ao sistema da saúde do país e aproveitou para destacar o empenho pessoal da embaixadora da União Europeia na Guiné-Bissau, a portuguesa Sónia Neto.

"Agradecimento à União Europeia, particularmente a sensibilidade da embaixadora que lutou para termos este PIMI na Guiné-Bissau. Chegou um momento que pensamos que íamos perder tudo, mas afinal aqui temos mais um programa PIMI", observou Dionísio Cumbá.

O ministro afirmou que com o novo programa, que deve decorrer durante os próximos três anos, além da assistência direta às populações, o Ministério da Saúde vai continuar a privilegiar a formação de quadros guineenses.

A meta, disse, é a redução "cada vez mais" da mortalidade maternoinfantil na Guiné-Bissau, o que, notou ainda, passa pela melhoria de vias de acesso da população rural aos centros de saúde.

O ministro adiantou que o Governo guineense vai custear, com meios próprios, a reparação de todos os centros de saúde de tipo C, aqueles situados em localidades mais distantes das comunidades rurais e ainda colocar ali aparelhos de ecografias para detetar as mulheres de alto risco obstétrico.

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