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Confrontos no Iémen provocaram mais 90 mortes no norte do país

Os combates entre forças do Governo e rebeldes na província de Marib, no norte do Iémen, provocaram 90 mortes nos últimos dois dias, anunciaram hoje fontes militares.

Confrontos no Iémen provocaram mais 90 mortes no norte do país
Notícias ao Minuto

22:34 - 22/06/21 por Lusa

Mundo Iémen

As forças do Governo do Iémen frustraram os ataques de rebeldes Huthis em várias frentes, a norte da capital, após violentos combates que mataram 63 rebeldes e 27 soldados leais ao Governo, disseram as fontes.

Os rebeldes Huthis têm insistido numa ofensiva desde fevereiro para tomar este último reduto do Governo no norte do país, apesar dos esforços diplomáticos por um cessar-fogo.

O norte do Iémen está em grande parte nas mãos dos rebeldes que também controlam a capital Sanaa.

Cobiçada pela sua riqueza em petróleo e pelo seu interesse político, a região de Marib viveu um momento de calma nas últimas semanas, enquanto decorrem negociações diplomáticas lideradas pela ONU e pelos Estados Unidos.

Mas os ataques dos Huthis têm sido cada vez mais frequentes nos últimos dias, disse um funcionário do Governo, cujas forças são apoiadas no terreno por uma coligação militar liderada pelos sunitas da Arábia Saudita, país vizinho do Iémen e um dos maiores rivais regionais do Irão.

No sábado, a luta pela conquista de Marib já tinha provocado 47 mortos, incluindo 16 combatentes leais, enquanto os Huthis raras vezes anunciam vítimas entre as suas fileiras.

O conflito no Iémen, um país pobre da Península Arábica, eclodiu em 2014, após uma ofensiva dos Huthis a norte.

O país tornou-se, desde então, um dos mais difíceis desastres humanitários do mundo, de acordo com a ONU, com dezenas de milhares de mortes e uma população à beira da fome.

De visita a Viena, hoje, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita, Faisal bin Farhane, disse numa conferência de imprensa que o seu país queria "parar a guerra e seguir um caminho político", lamentando que os Huthis não tenham aceitado a oferta de um cessar-fogo, apresentado por Riade.

Na semana passada, o enviado da ONU ao Iémen, Martin Griffiths, reconheceu o fracasso dos esforços diplomáticos para terminar a guerra no país, após uma missão de três anos.

Os Huthis exigem de Riade o fim do bloqueio aéreo e marítimo imposto ao seu país como pré-condição para um acordo de cessar-fogo.

Leia Também: Iémen: Novos combates provocam dezenas de mortos em Marib

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