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"Reforma do Estado representa poupanças de 29 mil milhões"

As várias medidas de reforma de Estado aplicadas nos últimos anos e ainda em curso em Espanha permitirão poupanças acumuladas de quase 29 mil milhões de euros até 2015, afirmou hoje o presidente do Governo, Mariano Rajoy.

"Reforma do Estado representa poupanças de 29 mil milhões"
Notícias ao Minuto

13:27 - 10/02/14 por Lusa

Mundo Rajoy

Rajoy, que falava em Madrid, afirmou que a reforma espanhola pretende, por um lado, garantir uma melhor administração dos recursos e, ao mesmo tempo, responder às exigências dos cidadãos, com estratégias que "não dependem da conjuntura ou do âmbito de gestão".

"É uma reforma prioritária, cuja execução de prolongará por toda a legislatura e os seus efeitos perdurarão no futuro. Para criar uma administração pública vanguardista, eficiente, repleta de possibilidades e capaz de gerar novas oportunidades", disse.

Como exemplo das medidas aprovadas, destacou o combate ao atraso no pagamento de faturas, explicando que desde que chegou ao poder os vários níveis de administração saldaram mais de oito milhões de faturas em atraso.

Rajoy falava no encerramento de um debate sobre a reforma de Estado em que participaram ministros de seis países europeus, entre eles o vice-primeiro-ministro Paulo Portas, na sede do Governo espanhol, o Palácio da Moncloa em Madrid.

O chefe do Governo espanhol recordou que em vários países da zona euro estão em curso "profundas reformas do setor público" que, no caso de Espanha, se prolongarão durante toda a legislatura.

"Com diferentes enfoques todos procuramos o mesmo. Prestar melhores serviços porque essa é a razão de ser da administração: o serviço ao cidadão como princípio e como fim", disse.

Na sua intervenção, Rajoy insistiu que apesar do aumento de funções o aparelho burocrático espanhol "tem funcionado bem e servido como vetor de progresso".

Isso não evitou que se tivessem gerado duplicidades ou problemas na gestão, sendo que o peso público no PIB espanhol, em torno a 44% do PIB, é cinco pontos inferiores à média da zona euro.

"Reforma-se porque a sociedade de hoje exige cada mais e melhores serviços e temos que os proporcionar sem aumentar a carga sobre os cidadãos. Fazer mais com menos e melhor. Deve ser uma estratégia contínua e não apenas conjuntural", afirmou.

Rajoy não deixou de criticar, no entanto, o facto de o gasto público ter aumentado entre 2007 e 2011 de 39 para 45,2% do PIB, com o número de funcionários públicos a crescer em mais de 280 mil.

"Não se trata apenas de emagrecer mas de ganhar musculo", afirmou.

Rajoy destacou ainda, entre outras questões, o avanço em centrais de compras para vários gastos públicos e que incluirá, em breve, compras de combustíveis e energia.

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