Abertas assembleias de voto para as legislativas em Israel
As assembleias de voto em Israel abriram hoje de manhã para as quartas eleições legislativas em menos de dois anos no país.
© EMMANUEL DUNAND/AFP via Getty Images
Mundo Israel
Cerca de 6,5 milhões de israelitas são chamados a votar, numas legislativas em que a campanha foi condicionada pela pandemia de covid-19, e feita sobretudo por videoconferência e nas redes sociais.
Em foco estiveram a vacinação contra a doença causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2 e pela competição entre os grupos a favor e contra Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro cessante.
De acordo com as últimas sondagens, os resultados não serão favoráveis a uma maioria que permita a formação de um Governo e estabilidade no país.
Vários analistas concordaram que a mais longa crise política em Israel, ajudada pelo julgamento em curso de Netanyahu por corrupção, tem esbatido as diferenças ideológicas e acentuado o aspeto de referendo do escrutínio em relação ao chefe do Governo mais perene do Estado hebreu.
As sondagens, que mantêm uma incógnita quanto à taxa de participação, atribuem ao Likud (direita), entre 27 e 30 lugares dos 120 do Knesset (parlamento), em primeiro lugar, mas sem votos suficientes juntamente com os aliados para conseguir a maioria (61 deputados) necessária.
Nas três últimas legislativas em Israel, em abril e setembro de 2019 e março de 2020, Netanyahu enfrentou principalmente um e o mesmo rival, o ex-chefe das Forças Armadas e líder da coligação centrista Azul e Branco, Benny Gantz. Após três duelos sem vencedor, os dois formaram em maio de 2020 um Governo de união para enfrentar a pandemia, que caiu em dezembro.
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