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Republicanos da Geórgia querem mudar escolha do secretário de Estado

O presidente da Assembleia Geral da Geórgia, o republicano David Ralston, quer que seja esta instituição a escolher o secretário de Estado, que dirige os processos eleitorais, e não os eleitores.

Republicanos da Geórgia querem mudar escolha do secretário de Estado
Notícias ao Minuto

06:37 - 11/12/20 por Lusa

Mundo Geórgia

A proposta de Ralston, apresentada na quinta-feira, implicaria uma mudança da constituição estadual relativa à forma como o Estado da Geórgia escolhe este seu dirigente político.

A sua formulação ocorre em plena contestação dos republicanos à legitimidade da vitória do democrata Joe Biden na eleição presidencial nos EUA.

A alteração pretendida por Ralston é improvável que aconteça, uma vez que requer a aprovação por dois terços nas duas câmaras do Congresso estadual, mais a mais quando os democratas exprimiram de imediato a sua oposição.

O secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, tem sido atacado por membros do seu próprio partido, incluindo pelo próprio Donald Trump, e a sua resignação já foi pedida pelos senadores federais David Perdue e Kelly Loeffler.

Estes senadores estão a lutar pela reeleição, contra os democratas Jon Ossoff e Raphael Warnock. Destas disputas vai depender o controlo do Senado. A eleição está marcada para 05 de janeiro.

Em reação, o subsecretário de Estado georgiano, Jordan Fuchs disse: "Através de uma clara apropriação de poder, Ralston e a campanha de Trump querem dar à Assembleia Geral o poder de escolher os vencedores de eleições e violarem a vontade do povo".

Mas este ataque, protagonizado pelo líder parlamentar republicano na Geórgia, é um sinal de que Raffensperger vai ficar sob críticas cerradas na sessão legislativa que começa em janeiro.

Raffensperger já se tinha envolvido em discussão com Ralston, por ter decidido enviar boletins de voto por correspondência a todos os votantes ativos no Estado, antes das eleições primárias de junho.

Na quinta-feira, Ralston também aludiu a descontentamentos com a decisão de Raffensperger encerrar um processo sobre a forma como o Estado verifica as assinaturas dos boletins de voto por correspondência, sem consultar a Assembleia Geral, bem como com a recusa de Raffensperger e a sua equipa em comparecerem a uma audição da Assembleia sobre renovadas alusões sem fundamento a fraude eleitoral na votação realizada na Geórgia.

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